Jovem suspeito de matar PM em junho está em estado grave depois de ser ferido por policiais
‘Alexandrinho’ teria participado da morte do policial Rony Maickon, em junho; ele foi encontrado neste sábado (26) no Nova Lima e, após tiroteio, foi levado em estado grave à Santa Casa.
Arquivo –
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‘Alexandrinho’ teria participado da morte do policial Rony Maickon, em junho; ele foi encontrado neste sábado (26) no Nova Lima e, após tiroteio, foi levado em estado grave à Santa Casa.
O jovem Alexandre Barreto de Castro, de 19 anos, o Alexandrinho, estaria pilotando uma das motos usadas na abordagem que resultou na morte do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, de 28 anos, na tarde de 3 de junho. Na manhã deste sábado (26), localizado por colegas do PM em uma residência no Nova Lima, em Campo Grande, ele foi ferido com dois tiros e, até o fechamento deste texto, estava em estado grave no centro cirúrgico da Santa Casa.
A abordagem ocorreu no início da manhã. Policiais do Batalhão de Choque identificaram a casa na Rua Adibar Nassar, no Nova Lima, onde estaria Alexandrinho.
Lá, segundo as informações policiais, moraria a namorada dele. Alexandrinho tinha ido passar a noite e, neste sábado, pretendia viajar para Miranda.
Os planos mudaram quando Alexandrinho foi abordado pelos policiais, que já o estavam monitorando. Os PMs contam que ele atirou e, no revide, foi atingido duas vezes, em uma das pernas e no tórax.
Alexandrinho está intubado, sedado e seu estado de saúde é grave. Ele foi submetido a uma laparotomia e ainda terá de passa por outro procedimento médico, por conta do ferimento na perna.
O advogado Amilton Ferreira de Almeida, defensor de Alexandrinho, garante que ele iria se entregar à Justiça na próxima semana. Ele seria o último envolvido no caso: outros dois, Kelvin Willian Santarosa da Silva, de 21 anos; e Rafael Fernandes de Castro, de 23 anos, foram presos; enquanto um adolescente de 17 anos foi morto por policiais dias após o crime.
Logo depois do crime, as investigações policiais mostraram que os jovens tinham a intenção de matar o policial. Ele transportava malote para uma empresa na região do Indubrasil quando foi abordado, na BR-262.
Em duas motos, eles se aproximaram do veículo conduzido pelo PM já atirando. Usaram um revólver calibre 38 e uma pistola .40 no crime, segundo a polícia.
Com Alexandrinho, a PM encontrou um revólver calibre 38. A arma está carregada, com uma das munições deflagrada.
A casa onde o jovem foi surpreendido pertence ao lavador de carros Arnaldo Carlos Costa. Segundo ele, a filha chegou com uma amiga, acompanhada de Alexandrinho, dizendo que o jovem passaria a noite no local e, pela manhã, iria para Miranda, município localizado 200 quilômetros a oeste de Campo Grande.
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