Família de pacientes que morreram depois de quimioterapia e médicos serão ouvidos pela Polícia

A 1º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande iniciou nesta terça-feira (22), a investigação para concluir a morte de três pessoas depois de serem submetidas à quimioterapia na Santa Casa. Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Medina, familiares dos pacientes procuraram a polícia e registraram boletim de ocorrência. O inquérito policial instaurado […]

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A 1º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande iniciou nesta terça-feira (22), a investigação para concluir a morte de três pessoas depois de serem submetidas à quimioterapia na Santa Casa. Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Medina, familiares dos pacientes procuraram a polícia e registraram boletim de ocorrência.

O inquérito policial instaurado hoje tem o prazo de 30 dias para ser finalizado, mas pode ser prorrogado se haver necessidade. Dados técnicos da Comissão de Óbito, protocolos, laudos periciais e laboratoriais vão ajudar a polícia a concluir o caso. A família dos pacientes e os médicos citados no atestado de óbitos devem ser ouvidos pela polícia.

“É uma investigação complexa, vamos precisar ouvir o pessoal do setor de oncologia e verificar como a medicação era manipulada. O caso foi registrado como morte a esclarecer e vamos investigar o que ocorreu”, disse a delegada.

Maria Glória Guimarães de 61 anos, Carmem Insfran Bernard, 42, e Norotilde Araújo Greco, de 72, que fizeram quimioterapia à base de Leucovorin – ácido folínico – e ácido solínico entre 24 e 28 de junho, morreram depois de procurar a Santa Casa com reações anormais ou exageradas aos medicamentos, segundo informou o hospital.

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