Dois são presos na Operação Pacto contra o Crime em Mundo Novo

Fábio Rogério Bigoto e Rogério Pacheco Leite foram presos na manhã desta quinta-feira (15), em Mundo Novo, a 462 quilômetros de Campo Grande, por envolvimento com facções criminosas, que agem dentro dos presídios do país. A ação faz parte da Operação Pacto contra o Crime.  Os dois têm diversos apelidos, de acordo com a polícia, […]

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Fábio Rogério Bigoto e Rogério Pacheco Leite foram presos na manhã desta quinta-feira (15), em Mundo Novo, a 462 quilômetros de Campo Grande, por envolvimento com facções criminosas, que agem dentro dos presídios do país. A ação faz parte da Operação Pacto contra o Crime. 

Os dois têm diversos apelidos, de acordo com a polícia, uma forma de despistar a onda de crime em que se envolvem. Fábio é conhecido como “Fabão”, “S-10”, “Mato Grosso” ou “Archimedes”. Já Rogério tem apelido de “Pacheco”, “Vida Louca” ou “RD”. 
Para a prisão dos dois em Mundo Novo, município localizado na divisa com o Paraná e na fronteira com o Paraguai, foi realizada uma força-tarefa composta por policiais civis e militares da cidade, além de agentes da Defron (Delegacia Especializada de Repreensão aos Crimes de Fronteira) de Dourados. 
Eles já foram presos anteriormente por tráfico de drogas e tentativa de homicídio. Desta vez, foram detidos, por conta do cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, para a operação que é coordenada pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), sediada em Campo Grande e que reuniu integrantes dos diferentes organismos de segurança, com o objetivo de desestruturar facções criminosas em Mato Grosso do Sul. 
De acordo com a polícia, as prisões realizadas em Mundo Novo representam um abalo na estrutura da organização criminosa, uma vez que ambos ocupam cargos importantes na quadrilha que age dentro e fora dos presídios. 
Outros três mandados de buscas também foram cumpridos, resultando na apreensão de determinada quantia de drogas, celulares e anotações contábeis. Todo este material será analisado para identificar e prender os demais integrantes do bando.

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