Cinquentões responsáveis por abastecer bocas de fumo são presos pela Denar

Ahaamad Hassan El Ahmat, conhecido como “Turquinho”, José Luiz Nunes, o “Gauchinho”, ambos de 50 anos, e Geraldino Echeverria, de 52 anos, foram presos em flagrante na segunda-feira (30 de junho), por volta do meio-dia. A ação foi realizada pela Denar (Delegacia Especializada no Combate ao Narcotráfico), após 40 dias de investigação. De acordo com […]

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Ahaamad Hassan El Ahmat, conhecido como “Turquinho”, José Luiz Nunes, o “Gauchinho”, ambos de 50 anos, e Geraldino Echeverria, de 52 anos, foram presos em flagrante na segunda-feira (30 de junho), por volta do meio-dia. A ação foi realizada pela Denar (Delegacia Especializada no Combate ao Narcotráfico), após 40 dias de investigação.

De acordo com delegado Rodrigo Yassaka, a prisão foi realizada a partir de monitoramento da ação realizada pelos três que abasteciam bocas de fumo localizadas na região central de Campo Grande, além de bairros próximos. “A investigação começou a partir de Geraldino que por cinco vezes foi preso por envolvimento com tráfico de drogas. Com isso, descobrimos encontros constantes dele com os outros dois, sendo que Ahaamad já foi detido uma vez também por tráfico e José Luiz por homicídio”, explica.

Eles utilizavam dois veículos para fazer a distribuição dos entorpecentes sendo, um Palio e uma motocicleta, que foram apreendidos. Com eles também foram apreendidos 250 gramas de maconha, 1,5 quilo de pasta base, 500 gramas de uma substância em pó branca que servia para batizar a droga e aproximadamente R$ 8 mil em espécie.

OPERAÇÃO

Ahaamad foi identificado como o chefe da ação criminosa e os dois comparsas eram os distribuidores do entorpecente. A droga ficava armazenada em uma conveniência que pertencia a Geraldino, na Vila Petrópolis, região oeste de Campo Grande, e parte do dinheiro estava na casa de Turquinho, na Vila Sobrinho, área central da Capital.

No momento da prisão, os policiais flagraram dois deles saindo da casa de Geraldino para iniciarem a distribuição do entorpecente, que já estava preparado.

PRISÃO

Em 2007, José Luiz foi condenado há 16 anos e três meses pelo assassinato da ex-mulher, Soneli Salomão Nunes, de 45 anos, com quem ele teve dois filhos. O crime aconteceu em julho de 2002, quando Nunes foi até o salão de cabeleireiro onde a vítima trabalhava e a feriu com pelo menos 11 golpes de faca, sendo no rosto, pescoço, queixo, nas costas e no seio esquerdo.

Os jurados o consideraram culpado de homicídio doloso, com intenção de matar, qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ele teria cometido o assassinato porque a mulher estava querendo se separar.

Na época, ele era réu primário e por ser considerado um crime hediondo, ele teve de cumprir dois quintos da pena com a garantia de progressão de regime, ou seja, ficou preso em regime fechado por seis anos e quatro meses, até o momento em que conseguiu a liberdade condicional.

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