Chefe diz que arquivou ‘por engano’ processos de guardas presos na casa do prefeito

O Midiamax solicitou à Guarda Municipal informações sobre a publicação de arquivamento de duas sindicâncias contra guardas municipais. A suspeita era de que se tratava do caso dos guardas municipais que foram detidos pelos policiais do Gaeco na casa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, por porte ilegal de arma. Depois de afirmar que […]

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O Midiamax solicitou à Guarda Municipal informações sobre a publicação de arquivamento de duas sindicâncias contra guardas municipais. A suspeita era de que se tratava do caso dos guardas municipais que foram detidos pelos policiais do Gaeco na casa do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, por porte ilegal de arma.

Depois de afirmar que não sabia do que tratavam os arquivamentos, o comandante geral da Guarda Municipal, Jonys Cabrera Lopes, admitiu ao Midiamax que eram os casos envolvendo Ricardo Castelhano e Fabiano Neves, flagrados pelo Gaeco armados em frente à casa do prefeito em 11 de abril deste ano.

Inicialmente, após ser questionado pela reportagem se a investigação era relativa ao episódio com os guardas, o comandante disse que não sabia do andamento do processo, mas que iria verificar na corregedoria o que poderia ter acontecido.

Na sequência, ele confirmou que as publicações eram de arquivamento da sindicância envolvendo os dois seguranças de Gilmar Olarte. No entanto, teriam sido feitas ‘por engano’.

Jonys garantiu nesta segunda-feira (14) que os procedimentos serão retomados e republicados no Diário Oficial por incorreção. O comandante admitiu a falha da publicação arquivando a sindicância e destacou que as punições serão republicadas na próxima quarta-feira (16).

Segundo publicado no Diário Oficial no último dia 3 de julho, o processo 39311/2014-74, referente aos guardas municipais, havia sido arquivado.

Suspensão

“O que aconteceu foi um erro de publicação, mas eles serão punidos sim com suspensão. Sobre eles permanecerem ou não na Guarda, precisamos aguardar a investigação que acontece na Polícia Civil para saber se eles serão condenados ou não”, afirmou o comandante.

Os Guardas Municipais ainda não tem autorização para portarem arma de fogo, o que deve acontecer após um treinamento feito pela prefeitura. “Estamos em processo de licitação para contratar a empresa para o treinamento. Os guardas agiram de forma irregular e não poderiam estar com a arma, já que não têm o porte”, afirmou Jonys Cabrera.

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