Policiais militares e agentes penitenciários de MS estão em alerta por ameaças do PCC

Uma ameaça da direção nacional da facção criminosa Primeiro Comando da Capital-PCC que teria “encomendado” cinco mortes em Mato Grosso do Sul, deixou em alerta toda a corporação da Polícia Militar no Estado. A ação seria para marcar a passagem do “Dia das Bruxas”. Além dos policiais militares, as ameaças seriam direcionadas a agentes penitenciários […]

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Uma ameaça da direção nacional da facção criminosa Primeiro Comando da Capital-PCC que teria “encomendado” cinco mortes em Mato Grosso do Sul, deixou em alerta toda a corporação da Polícia Militar no Estado. A ação seria para marcar a passagem do “Dia das Bruxas”.

Além dos policiais militares, as ameaças seriam direcionadas a agentes penitenciários e policiais civis. Os alvos seriam servidores das cidades de Campo Grande, Três Lagoas, Mundo Novo e Dourados

Oficialmente nada é informado, mas graduado da corporação, que pediu para não ser identificado, confirmou o alerta. Segundo ele a mensagem foi passada aos comandantes de batalhões na quarta-feira (30), que repassaram aos superiores dos pelotões que fizeram chegar o aviso aos soldados.

“Em outras épocas também houve um alerta semelhante mas não foi levado muito em conta e vimos quer algumas ações por pouco não foram consumadas. Agora ficou decidido que o alerta seria geral e todos estamos em QAP (escuta no código militar)”, afirmou o oficial.

Segundo o alerta, os policiais terão que tomar cuidados redobrados com a segurança, como não freqüentar lugares suspeitos que possam oferecer riscos e também redobrar a atenção com os familiares. O alerta é válido para aqueles que estão trabalhando e também para os de folga.

“Não chega a ser uma situação de pânico, mas é sempre bom aumentarmos a precaução quanto a nossa segurança e também a dos familiares”, completou o graduado da Polícia Militar.

Segundo informações não confirmadas, O assassinato do funileiro Jonas Celestino Teixeira, na noite de última segunda-feira (28) faria parte da operação “Dia das Bruxas”, orquestrada pela direção do PCC.

Jonas tinha ligação direta com os criminosos, pois era uma espécie de “taxista” para as mulheres dos detentos da região do Aero Rancho e Guanandi na Capital e sua morte seria um sinal que o recado do comando teria chegado até os “soldados” do crime, responsáveis em executar as ações.

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