Polícia prende três colegas de acusado no atentado de Boston

Três colegas de faculdade suspeitos de envolvimento no atentado à Maratona de Boston foram detidos hoje pelas autoridades norte-americanas. Três dias após o incidente, ocorrido em 15 de abril, eles teriam destruído uma mochila contendo pólvora de fogos de artifício que estava no dormitório de Dzhokhar Tsarnaev, na Universidade de Massachusetts, em Dartmouth. Dzhokhar, de […]

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Três colegas de faculdade suspeitos de envolvimento no atentado à Maratona de Boston foram detidos hoje pelas autoridades norte-americanas.

Três dias após o incidente, ocorrido em 15 de abril, eles teriam destruído uma mochila contendo pólvora de fogos de artifício que estava no dormitório de Dzhokhar Tsarnaev, na Universidade de Massachusetts, em Dartmouth.

Dzhokhar, de 19 anos, está se recuperando em um centro médico na prisão após ter se ferido durante uma tentativa de fuga no dia 19 de abril. Seu irmão Tamerlan Tsarnaev, 26 anos, morreu depois de um tiroteio com a polícia.

Três pessoas morreram e outras 260 ficaram feridas com a explosão das duas bombas no evento. Segundo a polícia, os cazaques Azamat Tazhayakov e Dias Kadyrbayev são acusados de conspiração e obstrução da justiça. O norte-americano Robel Phillipos é acusado de dar falsos testemunhos aos investigadores federais.

De acordo com declaração do FBI, os três começaram a frequentar a universidade com Tsarnaev na mesma época, em 2011. Anteriomente, Tazhayakov e Kadyrbayev, haviam sido detidos por mais de uma semana sob acusação de terem violado seus vistos de estudantes.

Linda Cristello, advogada de Boston que representa os dois, confirmou que eles estavam enfrentando acusações federais separadas. Em comunicado na terça-feira (30), Katherine Russell, viúva de Tamerlan Tsarnaev, informou, por meio de seu advogado, que quer deixar os restos mortais de Tamerlan com a família Tsarnaev.

Os parentes de Tamerlan, por sua vez, afirmaram que vão reivindicar o corpo. Ontem, o presidente Barack Obama também disse, durante entrevista coletiva, que os EUA “fizeram o que deveria ter sido feito”, ao responder um comentário sobre a possibilidade de o país ter interrompido o ataque. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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