Polícia identifica quatro suspeitos de divulgarem fotos íntimas de adolescentes em MS

A Polícia Civil já identificou quatro suspeitos de divulgarem fotos íntimas de adolescentes, em Naviraí a 359 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a delegada Cláudia Angélica Gerei, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), dos envolvidos que foram identificados, um é adolescente. Conforme a delegada, a polícia continua as investigações para encontrar outros […]

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A Polícia Civil já identificou quatro suspeitos de divulgarem fotos íntimas de adolescentes, em Naviraí a 359 quilômetros de Campo Grande. De acordo com a delegada Cláudia Angélica Gerei, da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), dos envolvidos que foram identificados, um é adolescente.

Conforme a delegada, a polícia continua as investigações para encontrar outros homens que distribuíram as fotos das adolescentes seminuas. “Muita gente tem no celular e acabou perdendo o controle. Alguns publicaram no Facebook outros no WhatsApp”, afirma. 

Ainda conforme Cláudia Angélica, entre as vítimas, quatro adolescentes de Naviraí foram identificadas nas imagens. Ao todo 14 meninas aparecem nas fotos, mas nem todas foram identificadas como da cidade e também podem haver mulheres maiores de idade nas fotos.

Segundo a delegada, as adolescentes já ouvidas pela polícia não confirmaram a participação no “jogo do desafio”, em que para entrar no grupo do WhatsApp, teriam de enviar uma foto mostrando uma parte do corpo. “As vítimas não estão contando. Elas alegam passarem as fotos por vontade própria”, explica. Conforme Cláudia Angélica, os suspeitos de divulgar as fotos confirmaram a brincadeira de desafio no grupo do WhatsApp.

Os envolvidos devem responder pelo crime do artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca). Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena pode chegar a seis anos de prisão.

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