Polícia faz reconstituição e tira últimas dúvidas sobre assassinato na Vila Carvalho

Com a reconstituição realizada na tarde desta terça-feira (28), a polícia civil tirou todas as dúvidas quanto aos envolvidos no assassinato de Fernando Cordeiro Nogueira, 34 anos, no último dia 14, na rua Bernardo Franco Baís, Vila Carvalho. De acordo com o perito criminal Amilcar da Serra e Silva, os fatos presenciados na reconstituição estão […]

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Com a reconstituição realizada na tarde desta terça-feira (28), a polícia civil tirou todas as dúvidas quanto aos envolvidos no assassinato de Fernando Cordeiro Nogueira, 34 anos, no último dia 14, na rua Bernardo Franco Baís, Vila Carvalho.

De acordo com o perito criminal Amilcar da Serra e Silva, os fatos presenciados na reconstituição estão coerentes com aquilo que foi descrito pelos envolvidos. A princípio, Rayssa Gabriela de Almeida assumiu o crime, posteriormente o irmão dela e cunhado de Fernando, Paulo Renan Robles Florêncio, 27 anos, confessou ser o autor da facada que ocasionou a morte da vítima.

No dia do crime, Rayssa relatou ao irmão que havia sido agredida por Fernando e que iria fazer um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher. Como estava chovendo e Paulo tem uma moto com a qual entrega água e gás, não poderia levar Rayssa. Uma prima, identificada apenas como Kárita, se prontificou em dar uma carona em seu carro, um Logan preto para pegar alguns documentos em sua casa.

O trio chegou até o local do crime e encontrou Fernando saltando o portão, com as malas na mão, deixando o imóvel onde morava com Rayssa. Neste momento começou a discussão entre marido e mulher, com Fernando tentando esganar a esposa.

Paulo saiu em defesa da irmã e primeiro deu um empurrão em Fernando e posteriormente sacou uma faca, utilizada por ele para tirar lacre dos galões de água e botijão de gás e desferiu um golpe certeiro contra o peito de Fernando.

Rayssa então pediu para Paulo deixar o local e assumiu o crime, entregando-se à policia, sendo presa em flagrante. Quatro dias depois, no entanto, Paulo apresentou-se espontaneamente e assumiu ser o autor do crime. Como não foi preso em flagrante, foi liberado. O mesmo aconteceu com Rayssa que depois que ficou constatado que não havia sido a autora do crime também foi libertada.

De acordo com a e delegada Ana Cláudia Medina, da primeira delegacia da Capital, com a reconstituição de hoje ficou esclarecido que realmente Paulo foi o autor do golpe e que Rayssa não teve participação. Segundo ainda a delegada, Rayssa deverá figurar no inquérito apenas como testemunha.

“Agora vamos encerrar o caso e encaminhar o inquérito ao Judiciário. Vamos aguardar quais serão as decisões”, afirmou a delegada.

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