Polícia Civil protesta em frente a delegacia sucateada sobre as condições do local

Policiais pedem vistorias e melhoras na infraestrutura de delegacias de Campo Grande, após caso de incêndio e morte em boate.

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Policiais pedem vistorias e melhoras na infraestrutura de delegacias de Campo Grande, após caso de incêndio e morte em boate.

Enquanto o governo do Estado trata com rigor às fiscalizações das casas noturnas, algo motivado pelo incêndio em Santa Maria (RS), no dia 27 de janeiro, policiais civis criticam que algumas delegacias da Capital estão sucateadas e sem previsão alguma de reforma há mais de dois anos.

Nesta quinta-feira (7), como forma de protesto, de 40 a 50 servidores estão reunidos no Cepol (Centro Especializado da Polícia Civil), local onde inúmeras vezes foram encaminhados ofícios para a Vigilância Sanitária, Ministério Público do Trabalho, Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) e outros órgãos, pedindo alguma providência quanto às condições insalubres do local. O impasse teve início em dezembro de 2010.

“Eles tratam com tolerância zero a vistorias nas boates, ordenando os bombeiros a notificarem qualquer um que esteja fora do padrão, mas esquecem de cuidar da casa, da nossa sede”, fala indignado o presidente do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa.

O Cepol concentra cinco delegacias, como a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento a Infância e Juventude), Deh (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios), a Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações), Deops (Delegacia Especializada de Ordem Polícia e Social) e a Polinter.

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