Pai diz à polícia que filho roubou seu carro, e jovem é morto após perseguição nos EUA

Um jovem de 19 anos foi morto a tiros pela polícia no Estado de Iowa, nos Estados Unidos, após o pai da vítima ligar para a corporação e denunciar o roubo de sua caminhonete pelo filho. As informações são da rede “CBS”. Adam McPherson, o policial que baleou e matou Tyler Comstock na segunda-feira (4) […]

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Um jovem de 19 anos foi morto a tiros pela polícia no Estado de Iowa, nos Estados Unidos, após o pai da vítima ligar para a corporação e denunciar o roubo de sua caminhonete pelo filho. As informações são da rede “CBS”.

Adam McPherson, o policial que baleou e matou Tyler Comstock na segunda-feira (4) após uma perseguição em alta velocidade pelas ruas da cidade de Ames, passou por uma investigação e, ontem (7), foi inocentado de ter cometido um crime.

A autópsia revelou que o jovem morreu devido aos ferimentos a bala na cabeça e no peito –segundo a polícia, Comstock morreu depois de chegar ao hospital.

A família do rapaz afirma que ele estava desarmado. De acordo com o advogado do Estado que defendeu o policial, o profissional “agiu razoavelmente sob circunstâncias de muita dificuldade” e “o uso da força foi justificado”. O advogado afirmou ainda que, ao assistir os vídeos, podia dizer que ninguém havia sido ferido ou morto pelo jovem “por pura sorte”, já que a conduta de Comstock mostrou “descaso” com os cidadãos.


As imagens, que mostram uma perseguição que terminou no campus de uma universidade e nas quais é possível ouvir os disparos, foram gravadas por câmeras que estavam dentro dos carros dos policiais envolvidos no caso. As autoridades afirmam, ainda, que nenhuma ordem para que interrompessem a perseguição foi passada aos policiais.

James Comstock, pai do garoto, se disse “indignado” com a morte do filho. Ele contou à imprensa que se recusou a comprar um maço de cigarros para o filho, o que teria irritado o jovem e provocado toda a situação. A família disse que o jovem tinha problemas, era muito nervoso, mas que a polícia deveria ter recuado, já que sabia quem estava perseguindo.

O policial está, agora, de licença remunerada, e não há data prevista para que ele volte ao trabalho. O caso continua sendo investigado pela polícia de Ames.

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