Movimento Reaja MS quer tornar mais rígida lei para crimes cometidos contra policiais
A campanha está colhendo assinaturas para o movimento pelo fim da impunidade e para tornar mais rígida a Lei para crimes praticados contra a corporação.
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A campanha está colhendo assinaturas para o movimento pelo fim da impunidade e para tornar mais rígida a Lei para crimes praticados contra a corporação.
Tomado por policiais militares, o Calçadão da Barão é palco do Movimento Reaja Mato Grosso do Sul neste sábado (2). A campanha está colhendo assinaturas para o movimento pelo fim da impunidade, motivado principalmente pela morte dos estudantes Breno e Leonardo e para tornar mais rígida a Lei para crimes praticados contra a corporação.
O objetivo é apresentar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que aumente as penas, agrave os crimes praticados contra agentes da lei e seus familiares, tornando-os hediondos.
Segundo informações dos organizadores da campanha, até o momento já foram colhidas cerca de 20 mil assinaturas. A intenção é que até o final da campanha sejam pelo menos 150 mil. No Brasil, a expectativa é levantar 1,5 milhão de assinaturas e levar para Brasília, com o intuito de propor as devidas mudanças na legislação.
Para ao comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto Davi dos Santos, a intenção é sensibilizar a sociedade e tornar a segurança pública cada vez mais próxima da população. “Não tem mais como aceitar que sejam cometidas essas atrocidades contra os policias”, enfatizou.
Angela Batista, mão de Leonardo, está trabalhando diariamente na campanha, assim como os pais do Breno. “Não da para pensar em punir os culpados sem a gente lutar por isso. Acredito que essa campanha seja por uma maior evolução da Justiça no Brasil”, afirmou.
O coronel Adib Massad, muito conhecido no meio policial por seus métodos enérgicos, falou que está passando da hora de uma mudança na Lei e elogiou a iniciativa do Comandante Geral em dar um basta na impunidade. “ Somente aqueles que tem espírito de Justiça é que tomam essa iniciativa, Cada época é uma época. Na minha os superiores apoiavam as ações enérgicas”, destacou.
Estão presentes representantes do Rotary Clube, presidentes de diversos conselhos comunitários, a superintendência da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal e representantes do Corpo de Bombeiros.
O movimento segue durante todo o dia na Barão, mas vai disponibilizar postos permanentes localizados na Afonso Pena com a 14 de Julho e na Afonso Pena com a 13 de maio, colhendo assinaturas e distribuindo materiais da campanha e adesivos.
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