Morte por R$ 7: polícia faz reconstituição e prevê laudo em 10 dias

O Instituto de Criminalística realizou nesta quinta-feira na churrascaria Casa Grande, em Guarujá, litoral de São Paulo, a reconstituição do assassinato do universitário Mário dos Santos Sampaio, morto a facadas em dezembro após discussão por uma diferença de R$ 7 no valor da conta. Os trabalhos duraram cerca de três horas e contaram com a […]

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O Instituto de Criminalística realizou nesta quinta-feira na churrascaria Casa Grande, em Guarujá, litoral de São Paulo, a reconstituição do assassinato do universitário Mário dos Santos Sampaio, morto a facadas em dezembro após discussão por uma diferença de R$ 7 no valor da conta. Os trabalhos duraram cerca de três horas e contaram com a participação de dez pessoas, entre elas familiares, a ex-namorada e funcionários do local. Os acusados não participaram.

A reconstituição, que ocorreu no mesmo dia em que Sampaio completaria 23 anos, fecha o inquérito do caso. O proprietário do estabelecimento, José Adão Pereira, 55 anos, e o filho, Diego Souza Passos, 23 anos, presos preventivamente sob a alegação de ocultação de provas do local do crime, compareceram ao local.

Adão e Diego, entretanto, se recusaram a participar da reconstituição, porque não são obrigados a reproduzir provas contra si, e permaneceram fechados em uma sala. A polícia ainda procura pelo garçom Robson de Jesus Lima, que trabalhava na churrascaria e teria ajudado a segurar a vítima durante o esfaqueamento.

O pai do turista, Renato Camargo Sampaio, esteve presente e voltou a desabafar sobre o crime ocorrido. “eles acuaram meu filho lá, ajudaram a segurar, foi uma covardia completa o que fizeram”, afirmou.

Além do homicídio doloso, o dono do restaurante e seu filho são acusados de ocultação de provas porque, segundo a polícia, sumiram com imagens de segurança do estabelecimento. O laudo da reconstituição deverá ser concluído em até dez dias.

“(O trabalho) demonstrou claramente, sim, a existência de algumas contradições reveladas no momento. Portanto, o laudo trará algumas novidades e subsídios para responsabilizar penalmente aqueles que faltaram com a verdade durante os depoimentos colhidos”, explicou Luiz Carlos Lara, delegado responsável pelo caso.

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