Ministério Público pede a juiz que presos por incêndio em boate do RS não sejam liberados
O Ministério Público em Santa Maria (301 km de Porto Alegre) se manifestou contrariamente ao pedido de relaxamento das prisões dos investigados pelo incêndio na boate Kiss na tarde desta terça-feira (5). Ao todo, 238 pessoas morreram por conta de um incêndio ocorrido na boate na madrugada do último dia 27; mais de cem ficaram […]
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O Ministério Público em Santa Maria (301 km de Porto Alegre) se manifestou contrariamente ao pedido de relaxamento das prisões dos investigados pelo incêndio na boate Kiss na tarde desta terça-feira (5). Ao todo, 238 pessoas morreram por conta de um incêndio ocorrido na boate na madrugada do último dia 27; mais de cem ficaram feridas.
A manifestação foi entregue por volta das 16h30 ao juízo da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, no qual foram protocolados nessa segunda-feira (4) os pedidos de relaxamento de prisão dos quatro investigados pelo incêndio.
Estão presos temporariamente desde o último dia 28 o empresário Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate, o músico Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Leão, ambos, da banda Gurizada Fandangueira. O outro sócio na Kiss, Elissandro Spohr, está sob custódia policial em um hospital em Cruz Alta e deve depor ainda nesta semana. Ele também teve a prisão temporária decretada.
O promotor criminal que acompanha o caso, Joel Dutra, adiantou que o parecer do MP ao juízo da 1ª Vara Criminal foi pela não revogação das prisões porque “nada mudou, nos últimos dias, que justificasse a liberdade dos presos”. Os pedidos de relaxamento foram apresentados nessa segunda-feira (4) pelos advogados de Spohr, Hoffmann e Leão. A defesa de Marcelo Santos, vocalista da banda, ainda analisa o inquérito policial para definir se pedirá também o benefício.
“A prisão tem que ser mantida, pois nada se alterou na situação dos presos nos últimos dias. Aliás, estamos é cada vez mais convencidos do homicídio com dolo eventual [quando o autor assume o risco com a conduta praticada], e agora estamos nos convencendo disso de um modo mais robusto”, disse o promotor. Sobre a motivação para esse convencimento, Dutra resumiu, sem entrar em detalhes: “Posso dizer que é todo um conjunto de elementos, não só depoimentos”.
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