Ex-policiais são investigados por suposta participação na morte de Eliza Samudio
A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira (27) a existência de uma “investigação complementar’ sobre a suposta participação de dois ex-policiais no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza. No entanto, segundo a assessoria do órgão, o trabalho é sigiloso e não seriam repassados detalhes do caso. A investigação foi iniciada […]
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A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou nesta quarta-feira (27) a existência de uma “investigação complementar’ sobre a suposta participação de dois ex-policiais no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza. No entanto, segundo a assessoria do órgão, o trabalho é sigiloso e não seriam repassados detalhes do caso.
A investigação foi iniciada a pedido do promotor Henry Castro, representante do MPE (Ministério Público Estadual) no processo sobre o sumiço da moça. Em novembro do ano passado, quando houve a condenação de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Castro, ex-amante do jogador, o promotor havia afirmado que iria investigar o policial civil aposentado José Laureano de Assis, o Zezé, por suspeita de envolvimento no caso.
Uma das novidades, segundo o jornal mineiro “Hoje em Dia”, que afirmou ter tido acesso ao inquérito, é a suposta participação de um segundo policial na trama.
Conforme a edição de hoje, um ex-policial do extinto GRE (Grupo de Respostas Especiais), da Polícia Civil mineira, também é investigado. O MPE deverá pedir à Justiça a inclusão da conclusão do inquérito ao processo sobre o sumiço da ex-amante do goleiro Bruno.
Segundo a reportagem, trecho do inquérito conteria o cruzamento de ligações telefônicas que teriam sido feitas entre o jogador e os investigados, que tiveram os sigilos telefônicos quebrados, na época do sumiço de Eliza Samudio, em junho de 2010.
“Estabeleceu contato com os denunciados em diferentes, mas estratégicos momentos, ocasiões em que foram tomadas decisões importantes para o sucesso da empreitada criminosa”, diz o texto aludindo ao que estaria escrito no inquérito acessado pelo jornal. Em janeiro deste ano, a Justiça de Minas Gerais autorizou a quebra do sigilo bancário do goleiro.
Segundo o jornal, no inquérito constam movimentações financeiras feitas pelo goleiro, repassando quantias significativas (R$ 80 mil e R$ 100 mil) para a conta de Macarrão, que aparentemente teriam sido feitas em junho de 2010.
Julgamento
Na próxima segunda-feira (4), começa o julgamento do goleiro Bruno e de sua ex-mulher Dayanne de Souza. Os dois vão enfrentar o júri popular pelo sumiço de Eliza Samudio no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.
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