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Polícia

Diguinho entra na Justiça contra Emerson Sheik por caso de importação de veículos

O volante Diguinho, do Fluminense, está processando o ex-companheiro Emerson Sheik, atualmente no Corinthians, por ter sido ligado a um caso de importação irregular de veículos. A notícia foi divulgada inicialmente pelo site da ESPN Brasil e confirmada pela assessoria do jogador tricolor. O camisa 8 pede indenização de ao menos R$ 315 mil por […]
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O volante Diguinho, do Fluminense, está processando o ex-companheiro Emerson Sheik, atualmente no Corinthians, por ter sido ligado a um caso de importação irregular de veículos. A notícia foi divulgada inicialmente pelo site da ESPN Brasil e confirmada pela assessoria do jogador tricolor. O camisa 8 pede indenização de ao menos R$ 315 mil por danos morais e materiais.

Diguinho considera que Sheik foi responsável por tê-lo envolvido em processo com “quadrilha internacional, composta por bicheiros e bandidos procurados pela Interpol”, quando comprou uma BMW X6 do ex-colega. O veículo teria sido importado ilegalmente e, por isso, foi apreendido pela Polícia Federal. O processo corre na 2ª Vara Cível do Fórum da Barra, no Rio de Janeiro, e foi protocolado em dezembro, mas o atacante corintiano ainda não foi notificado oficialmente, pois o oficial de Justiça em São Paulo ainda não conseguiu entregar o documento de notificação nas mãos do jogador.

Os nomes dos dois jogadores surgiram em uma grande ação da PF no ano passado, em investigação que levou quase três anos sobre integrantes de uma máfia de caça-níqueis, que também atuava no contrabando de carros de luxo. A operação era chamada Black Ops. Emerson foi denunciado por contrabando, enquanto Diguinho chegou a ser denunciado, mas teve o nome suspenso do processo, com algumas imposições, por ser réu primário.

O volante não pode se ausentar do Rio por mais de 30 dias sem autorização da Justiça, deve comunicar qualquer alteração de endereço, comparecer em juízo trimestralmente para informar e justificar as suas atividades, bem como aceitar a perda do automóvel BMW e prestar serviços à comunidade por seis meses, por 16 horas por mês. Ambos foram absolvidos do crime de lavagem de dinheiro.

O advogado de Diguinho não quis se pronunciar sobre o caso judicial. Já o advogado que representa Emerson no procedimento que corre no âmbito criminal, Ricardo Cerqueira, embora deixe claro que não defende o corintiano no processo movido por Diguinho, comentou o assunto: “(O processo movido por Diguinho) não me parece cabível. Na verdade, os dois jogadores foram vítimas de uma fraude no negócio com a BMW. Emerson não teve má fé, não envolveu deliberadamente o colega em constrangimento nenhum, não há culpa”.

Emerson e Diguinho eram bastante próximos quando o atacante jogava no Fluminense, e inclusive contam com o mesmo estafe de assessoria de imprensa. A relação, porém, ficou abalada por conta da investigação da PF.

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