Caso Rayssa:polícia faz reconstituição após quatro anos para saber quem furou sinal

Perícia é feita após MPE encaminhar vídeo para a polícia verificar a velocidade em que os dois veículos trafegavam no momento do acidente

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Perícia é feita após MPE encaminhar vídeo para a polícia verificar a velocidade em que os dois veículos trafegavam no momento do acidente

A perícia da Polícia Civil fez uma reconstituição na manhã deste domingo (5) para saber quem furou o sinal vermelho no acidente entre a estudante Rayssa Favaro e Marcelo Broch, que aconteceu no dia 21 de abril de 2009, no cruzamento entre a avenida Mato Grosso e rua Bahia. O acidente deixou a estudante paralítica.

Segundo o perito Domingos Sávio, a reconstituição é feita a pedido do Ministério Público do Estado para apurar as velocidades gravadas por câmera de segurança e verificar quem ultrapassou o sinal vermelho.

Ele explica que o vídeo que foi usado no inquérito foi encaminhado à perícia para nova análise. Os policiais fizeram cinco simulações de velocidade, entre 34 km/h e 78 km/h, nos pontos verificados no vídeo. Agora, eles vão comparar as simulações com o vídeo original e apontar padrões e distorções.

A simulação foi feita com um Toyota Corolla, carro de motor semelhante ao Honda Civic, veiculo que o estudante Marcelo Broch dirigia no dia do acidente.

Sávio disse ainda que no inquérito consta que o universitário Marcelo Broch atingiu a velocidade de 104 km/h no momento do acidente, quando transitava por volta das 5h30 com o Honda Civic da tia, promotora de Justiça.

Rayssa Favaro dirigia um Fiat Uno e estava em 45 km/h. Ela perdeu o movimento das pernas após permanecer 81 dias internada.

Duas testemunhas garantiram na época que Rayssa avançou o sinal vermelho, por isso a batida.

Apesar de o avanço do sinal ser determinante para a causa do acidente, Sávio esclarece que a alta velocidade é agravante. Desta forma, mesmo se for comprovado que a jovem causou o acidente, Marcelo assumiu o risco ao dirigir em velocidade muito acima da permitida.

O vídeo abaixo foi divulgado na época do acidente e simula a situação descrita pelas testemunhas em depoimento.

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