Advogada recebia salário de facção e tinha cota mínima para atender presos
A advogada Daniela Dall Bello Tinoco Rondão, presa na manhã desta sexta-feira (24) durante a Operação Blecaute, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) recebia salário fixo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo o promotor Marcos Alex Vera, a advogada teria inclusive uma cota mínima de atendimento a […]
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A advogada Daniela Dall Bello Tinoco Rondão, presa na manhã desta sexta-feira (24) durante a Operação Blecaute, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) recebia salário fixo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo o promotor Marcos Alex Vera, a advogada teria inclusive uma cota mínima de atendimento a presos da facção. Caso não atendesse, ela seria punida. “Este era um dos papéis de Daniela, que é indiciada por formação de quadrilha”, afirmou Vera.
A advogada tinha ainda de prestar contas ao PCC dos atendimentos, além de levar informações da facção aos presos e vice versa. Outra atividade desenvolvida por ela era modificar as cenas do crime, retirando objetos.
Por meio de escutas telefônicas, da comunicação de detentos e a suspeita, o Gaeco consegui chegar as informações. “Em um caso específico, o preso preocupado com a chegada da polícia no seu apartamento pediu a ela para retirar pertences da casa, como uma balança de precisão e bexigas com droga escondida”, explica o promotor Vera.
Assim que recebeu a ordem de um integrante da facção criminosa, a advogada se prontificou a cometer o crime e foi a delegacia para recuperar a chave do imóvel. “Ela fez uma petição na delegacia para buscar as chaves, entre outros casos”, ressalta o promotor.
Através do Facebook, o promotor flagrou a jovem com o que seria uma pistola, mas a arma não foi encontrada na casa dela. Daniela também fazia parte do grupo ‘Sintonia dos Gravatas’, pertencente a facção.
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