Primeira audiência do Caso Yoki será em outubro, diz TJ-SP
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) marcou para o dia 10 de outubro a audiência de instrução e julgamento sobre a morte do executivo da Yoki Marcos Matsunaga. A decisão foi tomada na segunda-feira pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. Na audiência, agendada para as 10h, devem ser ouvidas testemunhas da acusação e da […]
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) marcou para o dia 10 de outubro a audiência de instrução e julgamento sobre a morte do executivo da Yoki Marcos Matsunaga. A decisão foi tomada na segunda-feira pelo juiz Adilson Paukoski Simoni.
Na audiência, agendada para as 10h, devem ser ouvidas testemunhas da acusação e da defesa, além de Elize Matsunaga, que está presa após ter confessado a autoria do crime. Ao final do procedimento, que pode ter mais de uma audiência, o juiz irá decidir se a ré irá ou não a júri popular.
Empresário é esquartejado
Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo apuração inicial, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.
De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.
Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha. No dia 19 de junho, o juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri no Fórum da Barra Funda, aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e decretou a prisão preventiva da acusada.
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