Polícia procura mentor de assassinato na avenida Mascarenhas de Moraes
Homem contratado já está preso e confessou que recebeu mil reais para atirar na vítima. Polícia procura agora mentor para esclarecer motivo de assassinato
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Homem contratado já está preso e confessou que recebeu mil reais para atirar na vítima. Polícia procura agora mentor para esclarecer motivo de assassinato
Foi por conta de uma dívida de três meses de pensão alimentícia ao filho de um ano, já prestes a culminar na prisão de Marciano de Souza, 32 anos, que ele aceitou receber um mil reais para atirar e matar Rogério Marcos de Lima Sanábria, que conduzia um caminhão F-4000, no dia 25 de novembro, na avenida Mascarenhas de Moraes, em Campo Grande.
Desde o crime, policiais da 2ª D.P. (Delegacia de Polícia) investigam o caso, porém Marciano foi preso após atropelar dez pessoas, na madrugada do dia 31 de março, no bairro Estrela Dalva. Ele conduzia um veículo Fusca, que foi totalmente incendiado.
“Os policiais da 3ª D.P. prenderam o autor em sua casa e ele então confessou o crime de homicídio, sendo encaminhado para a 2ª D.P., onde estávamos em diligências sobre o assassinato”, explica o delegado Weber Luciano de Medeiros, titular da 2ª D.P.
Em depoimento, disse apenas que agiu a mando de um comparsa. Ele foi identificado como sendo Gleison Vicente Martins, 31 anos, vulgo “farofa”, contratante do crime. “Queremos agora que as pessoas olhem a fotografia dele e liguem para a polícia. Só com o depoimento do Gleison é que vamos identificar o real motivo deste assassinato e se ainda existe a participação de um terceiro comparsa, porque na verdade Marciano não possui relação nenhuma com a vítima”, explica o delegado Medeiros.
Na ocasião, Marciano e Gleison conduziam uma motocicleta. Gleison estava na carona e efetuou os disparos na vítima, um no lado esquerdo do pescoço e outro no coração. “Nós intimamos a ex-mulher de Marciano e ela contou que ele apareceu com este dinheiro para pagar a pensão, confessando também o assassinato”, diz o delegado.
As investigações continuam e Marciano está recolhido nas celas da 2ª D.P.. Marciano não quis conversar com a imprensa.
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