Polícia prende autores do atentado com granada contra Batalhão da PM

O jovem que atirou a granada, disse à polícia que jogou a granada contra o 10° BPM, para se vingar de uma dívida que o irmão preso, tem dentro da Penitenciária Máxima de Campo Grande

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O jovem que atirou a granada, disse à polícia que jogou a granada contra o 10° BPM, para se vingar de uma dívida que o irmão preso, tem dentro da Penitenciária Máxima de Campo Grande

A Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e de Operações Especiais), prendeu Luan Ângelo da Silva Negreiros Martins, 18, que atirou uma granada contra a sede do 10° Batalhão de Polícia Militar, no bairro Moreninhas, na noite do dia 27 de novembro em Campo Grande.

Luan foi preso durante rondas ostensivas da Polícia Militar, nas Moreninhas, noite desta terça-feira (4).

A PM também prendeu Roberto Félix Acunha Barboza Ferreira, 20, que foi quem entregou a granada a Luan.

Roberto, segundo a polícia, não era o outro ocupante (já identificado e não encontrado) da moto Biz, em que Luan estava quando jogou a granada.

Luan disse à polícia que o pressuposto para atirar o artefato explosivo, contra o 10° BPM, seria por conta de uma dívida que o irmão preso, tem dentro da Penitenciária Máxima de Campo Grande.

A Polícia Militar, não acredita em nenhum envolvimento do autor com o grupo criminoso PCC.

Félix foi quem pegou a granada e a moto Biz, utilizada no dia, com um preso do regime semi-aberto da Gameleira, que segundo a Cigcoe, também está identificado.

Félix teria deixado a granada por três dias dentro da própria casa, onde inclusive foi manuseada pela a avó e o pai do autor, que acreditavam ser um enfeite natalino.

Após o atentado, a moto Biz foi deixada na casa de um rapaz de 20 anos. Ao perguntar porque deixavam a motocicleta em sua casa, os autores disseram que ele ia ficar sabendo pelos jornais.

Quando soube, o jovem chamou outro amigo, levaram a motocicleta até as proximidades do Aeroporto Teruel, numa região formada por chácaras, e incendiaram a Biz. Ele responderá por ocultação de provas

Esse mesmo rapaz, teve depois de fazer um empréstimo de R$ 2 mil para comprar outra moto, e entregar aos autores.

Tanto Luan quanto Roberto, foram levados ao Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).

Dia do crime

Luan que estava na moto Biz com o comparsa, já identificado que ainda não foi preso, lançou a granada contra a sede do 10º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Moreninhas, por volta das 21h40 do último dia 27.

Por sorte, a granada que caiu próximo a porta de entrada do BPM, já sem o pino, não explodiu. Um policial militar estava de plantão no local. Na mesma quadra, que fica na rua Anacá, existe o pelotão do Corpo de Bombeiros e a 4ª Delegacia de Polícia Civil.

O Grupo de Ações Táticas Especializadas (Gate), da Cigcoe (Cia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), foi acionada para detonar o explosivo. Aproximadamente duas quadras foram foram isoladas.

Por volta de 23h15, foi feito uma detonação, porém o artefato não explodiu. Outra tentativa com sucesso foi realizado às 23h45. Após o detonamento, a polícia recolheu os estilhaços da granada. Também estiveram no local, a Perícia da Polícia Civil e o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).

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