Polícia Federal já se preocupa com as eleições 2012 e pode encerrar greve amanhã

Em seu 36° dia de ‘braços cruzados’ e próximo as eleições municipais 2012, policiais federais de Mato Grosso do Sul já se preocupam com a falta de policiamento no Estado e pretendem encerrar com a greve até amanhã. ”Vamos tentar articular um consenso de acordo com o que foi resolvido na reunião desta quarta-feira (12) […]

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Em seu 36° dia de ‘braços cruzados’ e próximo as eleições municipais 2012, policiais federais de Mato Grosso do Sul já se preocupam com a falta de policiamento no Estado e pretendem encerrar com a greve até amanhã.

”Vamos tentar articular um consenso de acordo com o que foi resolvido na reunião desta quarta-feira (12) e com isso poderemos encerrar a greve amanhã. O termômetro, o corpo-a-corpo das eleições também está aquecendo e sabemos que será necessário a nossa presença”, diz o presidente do Sinpef/MS (Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul), Jorge Luís Ribeiro Caldas ao Midiamax.

A reunião na qual o presidente Caldas se refere será realizada às 11h desta quarta-feira (12), com a Federação Nacional dos Policiais Federais, o diretor geral da Polícia Federal, além da presença dos 27 superintendentes regionais da PF e o Conselho Superior do Departamento da Polícia Federal.

”E, após a reunião, os sindicalizados de todo o país estarão reunidos por meio de videoconferência para discutir o que foi resolvido. Estamos dando andamento sem o Governo Federal, é algo institucional que estamos articulando para tentar chegar a um consenso. Sabemos que compete ao governo discutir com a categoria, mas como não o acontece…”, avalia o presidente Caldas.

Enquanto isso os profissionais se dizem ‘parados por tempo indeterminado’. Todas as delegacias da Capital, incluindo a Superintendência e as cinco delegacias regionais de MS estão apenas com 30% do efetivo trabalhando, por conta da determinação judicial.

Recentemente, segundo a Funai (Fundação Nacional do Indío), a Polícia Federal foi acionada para conter o tumulto entre índios e fazendeiros em Paranhos, cidade distante a 479 quilômetros da Capital, mas a categoria não compareceu ao local.

”Falo por parte da entidade sindical. Sei que não fomos ao município porque não houve nenhuma solicitação formal ou qualquer requisição judicial para deslocar contingente a Paranhos e por isso não fomos ao local. Não tem nada a ver com a greve”, conclui o presidente do Sinpef/MS.

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