Operação da Polícia Civil e Enersul combate furto de energia em Corumbá

Uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Corumbá e a Enersul, empresa de fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, foi deflagrada nesta quinta-feira, 21 de junho, com o objetivo de coibir furto de energia praticado em residências e estabelecimentos comerciais da cidade. Equipes da perícia da Polícia Civil, juntamente com técnicos […]

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Uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Corumbá e a Enersul, empresa de fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, foi deflagrada nesta quinta-feira, 21 de junho, com o objetivo de coibir furto de energia praticado em residências e estabelecimentos comerciais da cidade. Equipes da perícia da Polícia Civil, juntamente com técnicos da empresa de energia, vistoriaram imóveis suspeitos em vários pontos, envolvendo desde a área central até os bairros.

Segundo o delegado titular do 1º Distrito Policial de Corumbá, Gustavo Bueno, a relação de imóveis suspeitos inclui 60 prédios. Até a tarde desta quinta-feira, 20 pessoas foram levadas para a delegacia onde foram ouvidas. Cinco delas foram autuadas em flagrante, porém pagaram fiança e responderão processo em liberdade.

O delegado destacou que as várias formas de obter vantagem fraudando estruturas que conduzem energia elétrica aos imóveis, são enquadradas como crime. Desde o popular “gato”, fio instalado para puxar diretamente energia da rede elétrica, até aquelas que adulteram os padrões de medição de consumo, também chamados de relógios.

Conforme levantamento repassado pela autoridade policial, por ano, Corumbá registra prejuízos de 14 milhões de reais com o furto de energia. Com esse montante, o Estado deixa de arrecadar R$ 5 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

E os prejuízos não param por aí. De acordo com o delegado Gustavo, “os gatos” geram, para o cidadão comum, uma taxação maior na conta e, para os comerciantes, a concorrência desleal.

“É importante frisar que causa um prejuízo grande não somente para a sociedade, mas para o cidadão de bem que paga suas contas em dia com responsabilidade e, às vezes, aquele comerciante que tem uma fraude no seu medidor de energia está estimulando a concorrência desleal porque vai poder vender mais barato, promovendo benefícios em troca do desvio de energia”, disse.

O delegado também destacou que a operação, tem o intuito de orientar as pessoas sobre a gravidade de um ato que, é visto por alguns, como uma situação corriqueira.

“Procuramos orientar a população que, muitas vezes, justifica que as contas de energia são caras querendo legitimar, justificar o errado. O errado não tem justificativa, ainda mais quando for crime”, salientou, afirmando que as investigações prosseguem no município por um período indeterminado.

Ele também fez questão de ressaltar uma orientação para os cidadãos que compram ou alugam imóveis. “Locou ou adquiriu um imóvel recentemente, peçam o consumo final junto à empresa, tente regularizar sua situação para que não venham incidir na prática criminal”, explicou.

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