Gerente da MRV brinca com falso assalto, mobiliza polícia e acaba levado à delegacia
Polícia foi informada de assalto em andamento e que funcionários estariam sob mira de armas, mas ao chegar disseram que “tudo não passava de um mal entendido”.
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Polícia foi informada de assalto em andamento e que funcionários estariam sob mira de armas, mas ao chegar disseram que “tudo não passava de um mal entendido”.
Uma brincadeira custou muito caro aos envolvidos e a Polícia Militar, que deslocou mais de 20 homens do 1° BPM, tático do 9° BPM, motopatrulhamento, além da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), que já estava a caminho, para atender uma falsa chamada de assalto na MRV Engenharia, na avenida Mascarenhas de Moraes, quase esquina com a rua 14 de julho, em Campo Grande.
Recém-chegado na cidade, um gerente da MRV, identificado apenas como Bruno, conta que “acostumado a ser assaltado toda semana em Cuiabá, ele quis fazer uma brincadeira para prevenir os colegas de trabalho, pedindo a secretária para ligar a um dos trabalhadores no horário de almoço”.
“Ele deixou o computador Sony Vaio, que é de muita visibilidade, além do celular e pertences soltos na mesa, por isso pedi a secretária para ligar para o colega informando de que estaria acontecendo um assalto, para ele aprender a não deixar mais as suas coisas soltas por aí”, fala o gerente.
A secretária disse ao Midiamax que só aceitou ligar e “passar o trote” ao amigo do gerente porque “era nova na empresa e tinha um filho para criar”. “Eu liguei e falei do assalto, mas assim que desligou o telefone o homem comunicou o falso crime a polícia, acrescentando que pessoas já estavam deitadas no chão e sob a mira de armas”, disse a secretária.
Na hora de desmentir o trote, já era tarde. O policial do 1° BPM conta que via 190 eles foram informados do crime em andamento, por volta das 13h desta sexta-feira (29).
“Nós estávamos em uma ocorrência lá no Jardim Parati e atravessamos a cidade em alta velocidade. Quando falou da MRV e do assaltante armado, entendemos que a intenção dos bandidos era roubar muito dinheiro porque se tratava de empresa grande e qualquer um poderia ser morto, então diversas forças policiais se deslocaram para lá”, conta o policial que atendeu a ocorrência.
Ao chegar à MRV, o gerente, a secretária e outras pessoas da empresa pediram desculpas e disseram que “tudo não passava de um mal entendido”. Os policiais não gostaram nada da brincadeira e levaram todos os funcionários presentes para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.
Os militares descreveram o fato ao delegado plantonista e a possibilidade de indiciar os envolvidos por Falsa Comunicação de Crime. A pena é de detenção de seis meses a um ano ou multa.
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