Ao ser preso em Ponta Porã, Cláudio Rodrigues estava com forte aparato de seguranças

Policiais apreenderam computadores e documentos pessoais, que estavam em posto de combustível de propriedade de Claudinho

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Policiais apreenderam computadores e documentos pessoais, que estavam em posto de combustível de propriedade de Claudinho

O ex-presidente do PC do B de Ponta Porã e empresário, Claudio Rodrigues de Souza, o Meia –Água, estava com forte aparato de segurança particular quando foi preso na tarde do dia 30 de abril, na Avenida Brasil, em Ponta Porã. Dois homens de uma empresa privada de escolta armada portavam pistola 380 e ainda uma escopeta calibre 12.

Claudio Rodrigues estava dentro de um veículo modelo Corsa que pertence à empresa de escolta armada Aliados Segurança, que tem sede em São Paulo. Um dos seguranças foi identificado como sendo Antônio Carlos Ferreira Oliveira. Era ele que portava a escopeta calibre 12, que é uma arma não permitida para o tipo de serviço que estava prestando. Por conta disto foi preso e depois liberado mediante pagamento de fiança.

Depois que Claudio Rodrigues foi preso, policiais da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) e do 1º DP de Ponta Porã fizeram buscas no posto de combustível de propriedade de Claudinho Rodrigues. Lá foram apreendidos microcomputadores, CPU. Na residência dele foi apreendida uma bolsa com documentos pessoais.

Os policiais também apreenderam um carregador de pistola com 15 munições intactas. Por conta disto, Claudio Rodrigues foi indiciado por porte de munições de uso restrito.

O delegado titular da DEH, Edilson Santos, reforça que Claudio Rodrigues foi preso por força de um mandado de prisão concedido pelo juiz Aluizio Pereira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, por conta da suspeita de seu envolvimento no sumiço de Daniel Alvarez Georges, filho de Fah Jamil, no dia 3 de maio de 2011.

Nesta quinta completa um ano do desaparecimento de Danielito, como Georges é conhecido na fronteira. O delegado Edilson revelou à reportagem que outras pessoas serão ouvidas e não está descartada a possibilidade de mais prisões.

Conteúdos relacionados