Polícia vai manter patrulha comunitária por 60 dias na região da Nhá-Nhá

Depois da Operação batizada de “Pacificação Pró-Morar”, a PM (Polícia Militar) vai manter por pelo menos 60 dias o patrulhamento comunitário na região da Vila Nhá-Nhá. Na primeira semana duas unidades vão permanecer nas rondas ostensivas. Depois o patrulhamento será feito com apenas uma unidade e, passados os 60 dias, a PM vai avaliar a […]

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Depois da Operação batizada de “Pacificação Pró-Morar”, a PM (Polícia Militar) vai manter por pelo menos 60 dias o patrulhamento comunitário na região da Vila Nhá-Nhá. Na primeira semana duas unidades vão permanecer nas rondas ostensivas. Depois o patrulhamento será feito com apenas uma unidade e, passados os 60 dias, a PM vai avaliar a possibilidade de permanência do patrulhamento na região.

De acordo com informações da major Sandra Regina Alt, 200 policiais estarão envolvidos nesse trabalho. A major explicou ainda que o histórico de crimes e violência leva a crer que a região funciona como uma espécie de entreposto, ou ponto de distribuição de drogas.

Na operação de hoje, a PM deveria cumprir oito mandados de prisão e três de busca e apreensão, mas acabou prendendo outras quatro pessoas que já eram procuradas. A operação resultou ainda na apreensão de duas motos, duas apreensões de documentos vencidos e 15 autos de infração por falta de habilitação, documentos vencidos e mau estados de conservação e segurança de veículos.

Moradores

“A bandidagem tomou conta do bairro”, reclama a dona de casa Ana Paula Pereira, 35 anos, que vive no Pró-Morar. De acordo com ela, é comum ouvir tiros por ali e, por isso, ela espera que o patrulhamento comunitário dê bom resultado. “A polícia tem que ficar mesmo, porque não adianta fazer um rebuliço num dia só e depois ir embora”, comenta.

Outro morador, um adolescente de 13 anos que não quer revelar o nome, afirma também que a presença dos policiais será benéfica para o bairro. Ele indicou um terreno na esquina das ruas Ébano e Sol Nascente como local de venda e consumo de drogas, e reclamou: “Aqui é o ponto dos ‘nóinha’, e a gente fica com medo, não dá nem para brincar, jogar bola, porque eles ficam fumando ali”.

Ainda segundo o garoto, mortes violentas são comuns no lugar, por isso ele é a favor da presença da polícia.

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