Polícia Civil fecha prostíbulo e prende proprietária

A Polícia Civil de Nova Andradina fechou na tarde desta quarta-feira (12), um bar que fica localizado na Rua São Vicente de Paula, no bairro Vila Operária. No local funcionava uma casa de prostituição. Os policiais chegaram até o estabelecimento a partir da informação de uma ocorrência policial, entregue na Delegacia pela Polícia Militar. No […]

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A Polícia Civil de Nova Andradina fechou na tarde desta quarta-feira (12), um bar que fica localizado na Rua São Vicente de Paula, no bairro Vila Operária. No local funcionava uma casa de prostituição.

Os policiais chegaram até o estabelecimento a partir da informação de uma ocorrência policial, entregue na Delegacia pela Polícia Militar. No documento, consta que uma mulher identificada como V. S., de 29 anos, teria deixado seu filho de nove anos, perto do bar, enquanto fazia um programa dentro da Casa.

Em depoimento ao delegado Rinaldo Moreira, a garota afirmou que há mais de dois anos faz programas nos apartamentos existentes no local.

Diante das informações, Moreira e uma equipe de policiais civis se dirigiram até o bar – que não possui alvará de funcionamento – quando deram voz de prisão a proprietária, identificada como M. L. S., de 54 anos.

Caixa com preservativos e caderno com anotações

No local, o Núcleo de Perícias encontrou diversas caixas com preservativos fechados e abertos, além de cadernos com anotações sobre as garotas de programa, nomes, telefones de clientes e as dívidas que as mulheres que atuavam na casa possuíam com a proprietária.

A dona do bar foi presa em flagrante. A pena para este tipo de crime é de dois a cinco anos de reclusão. Na Delegacia, ela confessou ao delegado que agenciava as meninas por telefone, fornecendo bebidas, preservativos e lucrando com parte dos programas e com o aluguel dos quartos.

A garota de programa que deixou o filho na porta do bar confirmou a versão da proprietária, e afirmou que ganhava em média R$ 4 mil por mês pelos programas.

A Polícia Civil acredita que mais de 12 garotas de programa trabalhavam para a mulher. Um inquérito policial foi aberto e várias pessoas serão ouvidas.

O Conselho Tutelar foi acionado para tomar providências quanto ao menino que aguardava a mãe fazer o programa.

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