Computadores de policial federal e guarda municipal são trazidos para perícia na Capital
Serão analisados os arquivos dos computadores e, principalmente, as conversas ocorridas entre o policial e a guarda municipal
Arquivo –
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Serão analisados os arquivos dos computadores e, principalmente, as conversas ocorridas entre o policial e a guarda municipal
Os computadores do policial federal Leonardo de Lima Pacheco, de 35 anos, e da guarda municipal Zilda Aparecida Rodrigues Ramires, de 46 anos, seguiram hoje para Campo Grande, onde serão periciados.
Os policiais vão analisar os arquivos dos computadores, principalmente, as conversas ocorridas entre a guarda e o policial.
No domingo (8), os dois marcaram um encontro e de acordo com informações obtidas pela reportagem, o policial teria oferecido droga para manter relação sexual com a guarda. A mulher acionou a polícia militar.
Após isso, os policiais militares Sandro Alvares Morel, 36, e José Pereira de Souza, 29, e a guarda municipal foram até o local do encontro.
No local, houve troca de tiros entre os policiais. Sandro morreu, enquanto que José e Leonardo ficaram feridos.
Polícia Federal
Sobre o caso, a Polícia Federal divulgou uma nota afirmando que nas conversas trocadas entre a guarda e o e o agente da instituição não há nenhuma menção ao pagamento em drogas pelo suposto programa sexual.
A nota oficial lamenta a morte do policial militar e diz que acompanhará as investigações. “A Delegacia da Polícia Federal de Dourados vem a público lamentar a morte do Policial Militar, Sandro Alvares Morel, e externar votos de pesar à família. A PF está acompanhando de perto todas as investigações da Polícia Civil que elucidarão as circunstâncias da morte do PM ocorrida na tarde de ontem, principalmente os motivos da presença de uma Guarda Municipal e dos Policiais do Serviço Reservado no apartamento do Policial Federal à revelia do Comando da PM, do Serviço Reservado e em diligência estranha às atribuições inerentes às funções desses órgãos”.
Polícia Militar
Já o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Carlos Alberto Davi dos Santos esteve em Dourados ontem acompanhando pessoalmente o desenrolar das investigações sobre o confronto que resultou na morte do PM Sandro Álvares Morel.
O coronel disse que o comando da PM vai acompanhar até o final as investigações e rechaçou as insinuações de que os dois policiais militares não estariam de serviço no domingo.
Carlos Alberto disse que o comando do batalhão de Dourados tinha conhecimento da operação e autorizou a ação de Sandro e José Pereira de Souza. “O resto é fantasia”, disse o comandante para rebater as acusações de a ação dos policias aconteceu sem o conhecimento do comando.
“Já instauramos um Inquérito Policia Militar para apurar os fatos e queremos contribuir com a Polícia Civil para que justiça seja feita”, disse o comandante que aproveitou para anunciar que “muita gente vai sair pelo ladrão” em Dourados numa alusão as ações que a PM vai realizar na cidade para reduzir os índices de criminalidade.
Guarda Municipal
Sobre o caso, o major Tony Audry Zerlotti, comandante da Guarda Municipal de Dourados afirmou que Zilda não tinha competência para participar da operação. Segundo ele, a competência da corporação restringe-se apenas a defesa do patrimônio público e cuidar do trânsito desde que tenha convênio com o Governo do Estado.
Zerlotti disse que a guarda municipal Zilda Aparecida Rodrigues Ramires quando participou do enfrentamento com o policial federal Leonardo Lima Pacheco não estava de serviço. Segundo o comandante Zilda está na casa dela
A corporação, segundo Zerlotti, já instaurou uma Comissão de Sindicância para apurar a conduta da guarda Zilda que foi afastada de suas funções.
(Com informações do Dourados News)
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