Traficantes fuzilam carro da polícia e tiroteio mata idosa no Rio

  Baleada no braço direito e no peito, na manhã desta quinta-feira (7), durante tiroteio na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, Maria Isaltina Victal dos Santos, de 67 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital estadual Getúlio Vargas. Outras duas pessoas atingidas por tiros estão na unidade. O tiroteio […]

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Baleada no braço direito e no peito, na manhã desta quinta-feira (7), durante tiroteio na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, Maria Isaltina Victal dos Santos, de 67 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital estadual Getúlio Vargas. Outras duas pessoas atingidas por tiros estão na unidade.

O tiroteio começou com um ataque de traficantes a dois carros da Polícia Civil, que passavam pela avenida Brás de Pina, em busca de uma carga de cigarros roubada. As viaturas policiais ficaram com várias marcas de tiros.

Dois carros da DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas) viraram alvos de traficantes do Morro da Fé, na Vila da Penha. Ao menos cinco carros de passeio também foram atingidos. Um policial contou ao R7 como aconteceu o ataque.

– Nossos policiais não tiveram nem como reagir. Foram muitos tiros. O que eles fizeram foi se abrigar para proteger a própria vida. Os bandidos atiraram de longe, estávamos longe da favela. Não tivemos nem como reagir porque não tínhamos campo de visão para isso.

O policial explicou que os agentes receberam informações sobre o paradeiro da van carregada de cigarros, que estaria na avenida Brás de Pina. Roubada em Belford Roxo na Baixada Fluminense, ela seria levada para alguma favela da zona norte da capital. O motorista e o ajudante da van prestaram depoimento na DRFC.

Além da idosa morta, ficaram feridos André Ramos Andrade Correia, de 20 anos, que foi baleado no braço esquerdo e passa por avaliação. Gilmar Luiz Bolasse, de 37 anos, foi baleado no ombro e também passa por avaliação médica.

Cargas de cigarros interessam aos assaltantes porque estão avaliadas em R$ 300 mil e são facilmente revendidas em estabelecimentos comerciais das favelas.

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