Suspeitos de latrocínio de jovem amambaiense são presos

Policiais da Delegacia de Homicídios de Curitiba esclareceram o latrocínio (roubo seguido de morte) de Júlio Gabriel dos Santos Nunes, 20 anos, ocorrido na noite de quarta para quinta-feira (24), no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Thiago Razini, 24, e Jaime Antônio Rocha, 27, foram presos e confessaram o crime. Nunes foi morto a pauladas […]

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Policiais da Delegacia de Homicídios de Curitiba esclareceram o latrocínio (roubo seguido de morte) de Júlio Gabriel dos Santos Nunes, 20 anos, ocorrido na noite de quarta para quinta-feira (24), no bairro Santa Felicidade, em Curitiba.

Thiago Razini, 24, e Jaime Antônio Rocha, 27, foram presos e confessaram o crime. Nunes foi morto a pauladas e um amigo dele conseguiu escapar da morte e avisar a polícia.

De acordo com a delegada-titular da DH, Vanessa Alice, Nunes foi vítima de roubo, com seu amigo Fernando Henrique Ferreira Kister, 18. Em seguida, ele foi morto a pauladas, e Kister conseguiu escapar e chamar a Polícia Militar.

Na madrugada de quinta-feira (24), Nunes estava na frente de sua casa, na Vila São João, em Santa Felicidade, com Kister. Razini chegou ao local acompanhado de Rocha. As vítimas não eram amigos de nenhum dos dois, apenas tinham se visto pelo bairro onde moravam. Razini ofereceu um moletom para os rapazes comprarem. “Nunes comprou a roupa e no momento de pagar, mostrou a importância em dinheiro de cerca de R$ 400, que chamou a atenção dos dois”, explica o delegado Dirceu Schactae. Na sequência, de acordo com o que foi levantado pela polícia, Nunes, em seu carro, acompanhado de Kister, levou Razini e Rocha até um ponto do bairro. Depois disso, os quatro teriam se separado. Nunes voltou com Kister para a casa e Razini e Rocha teriam ficado nas imediações do bairro.

Pouco tempo depois, a dupla voltou à residência de Nunes para oferecer uma camiseta. “Nunes e Kister não quiseram a peça e roupa. Eles foram convencidos a levar Razini e Rocha até um posto de gasolina, com a desculpa de comprar cigarro. No retorno, foram agredidos e Razini conseguiu tomar a direção do carro”, diz Schactae. Razini dirigiu até um matagal, localizado no mesmo bairro, e, após roubar todos os pertences das vítimas, como dinheiro, celular e roupas, mataram Nunes a pauladas. “Eles também iriam matar Kister, mas ele conseguiu fugir dizendo que iria levá-los em um lugar para venderem o carro de Nunes. Logo que saíram do matagal, Kister pulou do veículo, um Honda Civic, e foi até a Policia Militar”, descreve o delegado.

PRISÕES O veículo da vítima, um Honda Civic, foi encontrado pela Polícia Militar na manhã de quinta-feira (24), abandonado na Rua Ari José do Vale, em Santa Felicidade. Na sequência, depois de coletar informações, a PM prendeu Razini na casa dele, no mesmo bairro.

De tarde, policiais militares e civis faziam ronda pela região do crime quando encontraram Rocha. Levado à delegacia, ele confessou o crime. “Rocha disse que tanto ele como Razini agrediram Nunes até a morte”, confirma a delegada Vanessa Alice.

Ainda no depoimento, Rocha afirmou que deu parte do dinheiro roubado para Razini e que estava vestindo uma camiseta e um par de tênis da vítima. Os demais pertences roubados, como os celulares, Rocha afirmou que teria trocado por droga.

Razini e Rocha foram autuados em flagrante por latrocínio e podem pegar no mínimo 15 anos de prisão. Júlio Gabriel era filho de Júlio César Nunes e Ana Maria Chamorro dos Santos Nunes. Ele foi sepultado nesta sexta-feira, 25, em Amambai.

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