Polícia faz reconstituição com empresário acusado de matar e ter ateado fogo em arquiteta

Com o objetivo de complementar o inquérito policial do Caso Eliane Nogueira, arquiteta queimada viva dentro de seu próprio veículo, em Campo Grande, no dia 2 de julho, policiais da 4ª Delegacia de Polícia realizaram hoje reconstituição de uma parte do suposto assassinato. O empresário Luiz Afonso Santos de Andrade foi levado a uma conveniência […]

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Com o objetivo de complementar o inquérito policial do Caso Eliane Nogueira, arquiteta queimada viva dentro de seu próprio veículo, em Campo Grande, no dia 2 de julho, policiais da 4ª Delegacia de Polícia realizaram hoje reconstituição de uma parte do suposto assassinato.

O empresário Luiz Afonso Santos de Andrade foi levado a uma conveniência na Av. Três Barras, próxima ao local onde foi encontrado o corpo de Eliane. Luiz Afonso é o principal suspeito de ter matado a ex-mulher e ateado fogo ao carro. Na madrugada do crime, o empresário passou em frente ao estabelecimento duas vezes. Primeiro, comprou fósforos e cigarros, e depois teria sido novamente flagrado pelo circuito de segurança, caminhando em frente ao estabelecimento.

Luiz Afonso nega ter estado no local e horário em que as imagens foram gravadas. Conforme o delegado responsável pelas investigações, Wellington de Oliveira, a reconstituição busca comparar as imagens originais com as feitas hoje, para que possa ser comprovado serem imagens do empresário.

Luiz Afonso chegou sem algemas no comércio, sendo levado por policiais para a realização das filmagens. O acusado não estava sabendo que procedimento a polícia estava realizando. Não foram permitidas imagens por parte da imprensa. Essas medidas buscavam maior naturalidade por parte de Luiz Afonso, para que a reconstituição pudesse ser mais bem aproveitada.
Na saída o empresário, algemado, foi encaminhado novamente à delegacia.

Para o delegado não existe possibilidade de qualquer outro suspeito. “Tenho uma certeza de mil por cento de que o acusado realmente estava no local, não vejo nenhum outro possível suspeito para o caso”, afirmou o Wellington de Oliveira.

A expectativa é que nos próximos dias o inquérito seja concluído e encaminhado para a justiça, podendo ser solicitado a prisão temporária de Luiz Afonso. O empresário continua detido na 4º DP. Veja o vídeo onde o empresário teria entrado na convêniência.

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