Polícia chama veterinário para analisar cães de policial suspeito no caso Eliza

A Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) convidou um veterinário para conversar com os investigadores do caso Eliza Samudio na manhã desta terça-feira (13). O veterinário Fernando Pinheiro chegou à sede da Divisão de Investigações da cidade, por volta das 8h40. Ele terá uma reunião com os delegados Edson Moreira e Ana Maria dos Santos […]

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A Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) convidou um veterinário para conversar com os investigadores do caso Eliza Samudio na manhã desta terça-feira (13). O veterinário Fernando Pinheiro chegou à sede da Divisão de Investigações da cidade, por volta das 8h40. Ele terá uma reunião com os delegados Edson Moreira e Ana Maria dos Santos por volta das 9h.

O objetivo da polícia com a conversa é descobrir qual a melhor forma de examinar os cachorros apreendidos no sítio do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo depoimento de um adolescente de 17 anos, primo de Bruno, Bola esquartejou o corpo de Eliza e deu parte para seus cachorros comerem. A defesa de Bola nega o crime.

O veterinário, que possui uma clínica na capital mineira, afirmou ao chegar ao local que vai recomendar aos policiais que o exame de endoscopia nos animais seja descartado, em troca de análises com luminol para identificar vestígios de sangue nos cachorros.

Segundo o veterinário, não adianta mais colher as fezes dos cachorros agora. O exame só poderia ter sido feito com fezes da época do crime ou com fezes secas da época, ainda presentes no sítio em Vespasiano.

– Quando o cachorro come, você consegue coletar material no estômago [ainda com vestígios do que se quer descobrir] dele até seis horas [depois]. E nas fezes durante um ou dois dias.

De acordo com Pinheiro, não é possível encontrar nada no sangue dos animais.

– Ou a gente [humanos] teria material genético de porco quando comesse porco. O sangue só absorve aquilo que interessa.

O veterinário disse ainda que existe a possibilidade de haver vestígios de unha nas fezes secas do cachorros no suposto local do crime. Segundo ele, é preciso coletar esse material.

Discordando de depoimento dado no final da semana passada pela defesa do ex-policial civil, o veterinário afirmou que “cachorro come carne humana com certeza, ainda mais se estiver esfomeado”.

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