MT decide afastar 4 servidores presos por desvio de R$ 38 mi
O governo de Mato Grosso decidiu nesta sexta-feira afastar quatro funcionários suspeitos de envolvimento com uma quadrilha que fraudava licitações e desviava verbas federais no Estado. Eles estão entre os 26 presos na operação Operação Atlântida, deflagrada pela Polícia Federal (PF), com apoio da Controladoria Geral da União (CGU). Segundo nota, João Marques Pontes, atualmente […]
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O governo de Mato Grosso decidiu nesta sexta-feira afastar quatro funcionários suspeitos de envolvimento com uma quadrilha que fraudava licitações e desviava verbas federais no Estado. Eles estão entre os 26 presos na operação Operação Atlântida, deflagrada pela Polícia Federal (PF), com apoio da Controladoria Geral da União (CGU).
Segundo nota, João Marques Pontes, atualmente coordenador de licitação da Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso, será afastado por 90 dias. Outros três servidores comissionados da mesma pasta serão afastados e exonerados imediatamente. São eles: Adriano Ferreira Araújo, coordenador financeiro, Edson Luiz Raia, superintendente de Habitação, e Ana Catarina de Souza e Silva, gerente na Superintendência de Vias Urbanas.
De acordo com a PF, a organização criminosa atuava em obras de engenharia e pavimentação asfáltica. Os prejuízos aos cofres públicos, conforme estimativa da CGU, podem ultrapassar R$ 38 milhões. Além dos mandados de prisão, foram expedidos 35 de busca e apreensão.
As investigações apontaram que estariam envolvidos nas fraudes agentes públicos municipais, membros de comissões de licitações, servidores da Secretaria de Estado e Infra-estrutura (Sinfra) e um empregado da Caixa Econômica Federal. Os suspeitos poderão responder por peculato, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude em licitação, falsidade ideológica e advocacia administrativa, entre outros crimes.
“O governo vai instaurar um processo disciplinar administrativo para apurar o envolvimento do servidor de carreira nas denúncias de ilegalidades nos processos licitatórios da secretaria apontadas pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União, na Operação Atlântida”, diz nota assinada pela Casa Civil.
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