Internado, ex-deputado Wallace Souza está sob custódia da Polícia Federal

Internado no Hospital Bandeirantes, em São Paulo, o ex-deputado estadual e apresentador de TV Wallace Souza (AM) está sob custódia da Polícia Federal. Souza é acusado de encomendar mortes para exibir em seu programa de televisão chamado “Canal Livre”. Ele também é suspeito de formação de quadrilha, posse ilegal de arma e associação para o […]

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Internado no Hospital Bandeirantes, em São Paulo, o ex-deputado estadual e apresentador de TV Wallace Souza (AM) está sob custódia da Polícia Federal.

Souza é acusado de encomendar mortes para exibir em seu programa de televisão chamado “Canal Livre”. Ele também é suspeito de formação de quadrilha, posse ilegal de arma e associação para o tráfico. O caso ganhou repercussão internacional.

O ex-parlamentar está no hospital desde o dia 18 de março e deu entrada com quadro infeccioso. Segundo a assessoria do hospital, ele tem síndrome de Budd Chiari (doença no fígado) e seu quadro é estável.

A Polícia Federal de São Paulo cumpriu hoje o mandado de prisão contra o ex-deputado e ele está sendo acompanhado por dois agentes. Souza foi preso em outubro do ano passado, e, desde o dia 16 de fevereiro, cumpria a prisão em casa.

No final de 2009, ele foi expulso do PP e a Assembleia Legislativa do Amazonas decidiu cassar seu mandato. Durante sua defesa na Assembleia, o deputado cassado se disse inocente.

Souza também apresentou cópias dos cheques emitidos pelo banco Bradesco, que comprovam, segundo ele, a legalidade do valor de R$ 240 mil, encontrado no cofre de sua residência.

“Me tacaram pedra. Mas quem nunca cometeu um pecado que atire a primeira pedra”, disse na ocasião. “Tenho agora provas de que o dinheiro é licito e tenho provas para cada cheque emitido pelo Bradesco. Em nenhum momento auferi recursos que não fosse do meu trabalho. Tem a microfilmagem dos cheques.”

Ele afirmou que o dinheiro era para emergência, uma vez que tem trombose, varize de esôfago, baço dilatado e outros problemas de saúde. “Quantas vezes em precisei me deslocar de Manaus em UTI aérea. Para isso é preciso ter dinheiro disponível.”

A reportagem não conseguiu contato hoje com a defesa de Souza para comentar o assunto.

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