Advogado pedirá indenização a operários presos por destruírem prédio antigo

Operários passaram 33 horas detidos em delegacia

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Operários passaram 33 horas detidos em delegacia

Estão em liberdade condicional desde a noite de sexta-feira os operários presos pela polícia por estarem demolindo um prédio antigo na Avenida Afonso Pena, próximo à Avenida Calógeras, em Campo Grande. Marcelo de Lima Silvestre, de 24 anos, Ari Nunes Rocha, de 52 anos, e Neri Crukoski, de 49 anos, detidos na manhã de quinta-feira passaram 33 horas presos na Derf (Delegacia de Roubos e Furtos).

Os pedreiros foram liberados sob a argumentação de bons antecedentes criminais, porém o processo por suposto crime ambiental continuará correndo. O imóvel que estava sendo demolido está em uma área de interesse cultural da prefeitura que contestou e embargou a destruição do prédio.

Porém, depois do embargo, os pedreiros continuaram trabalhando na demolição. A prefeitura acionou a polícia e os três acabaram presos em flagrante.

O advogado Paulo Grotti disse que considerou injusta a prisão dos operários visto que eles estavam apenas cumprindo ordens de seus patrões. O advogado não cita nomes dos responsáveis, pois, ainda analisa a situação.

Ele revela que deve mover ação por danos morais a favor dos pedreiros. Além disso, ele estuda ainda contestar a lei municipal que criou a área de preservação cultural da cidade. O advogado suspeita que a lei seja inconstitucional.

Agora há pouco a reportagem do Midiamax esteve na Afonso Pena e constatou que a obra está protegida por tapumes sem qualquer movimentação no local.

Matéria editada para correção às 13 horas

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