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Mundo

Donald Trump anuncia o que classifica de ‘invasões de estrangeiros’  

Nesta segunda-feira (20), já serão inúmeros decretos, entre eles, da deportação em massa
Ari Theodoro -
Foto: Imagem: JIM WATSON/AFP

Na noite deste domingo (19), em seu último discurso antes da posse marca para esta segunda-feira (20, o presidente eleito Donald Trump antecipou medidas que irá tomar no  primeiro dia no governo. Ele afirmou a uma multidão de 20 mil pessoas, numa arena de Washington, que seu governo vai acabar com a “invasão” de estrangeiros, além de erradicar a ‘esquerda’ do governo e dos militares. Ele ainda antecipou a decisão de encerrar com programas de diversidade nas agências federais, nas e governo.

“Voltaremos aos critérios de mérito”, declarou, enquanto era ovacionado por seus apoiadores. O evento “Comício da Vitória” – marcado por uma apologia ao patriotismo e à bíblia – é uma quebra de protocolo. Mas foi uma exigência de Trump, que insistiu em fazer um último evento num fim de semana que ainda contou com festas e até fogos de artifício.

Em seu discurso e sem provas, Trump repetiu em quatro momentos que as eleições de 2020 foram “roubadas”. Ele ainda defendeu a posse de armas. “Nunca vamos nos render”, insistiu. “Vamos recuperar nosso país. Amanhã, as cortinas se fecham para o declínio e começamos com prosperidade e força”, disse neste domingo. “Uma vez por todas, vamos acabar com um establishment fracassado e corrupto. Vamos acabar com a invasão, tirar ouro líquido de nosso solo e trazer ordem para nossas cidades, restabelecer o patriotismo nas escolas, acabar com a esquerda dos militares e do governo”, complementou Trump.

Nesta segunda-feira (20), ele assume mais uma vez a Casa Branca, quatro anos após perder a eleição. Mas antecipou algumas de suas medidas, insistindo ainda que irá evitar a Terceira Guerra Mundial, acabar com a guerra na Ucrânia e em outras partes do mundo.

Durante o comício, antecipou que irá anunciar, na segunda-feira, dezenas de decretos para fechar as fronteiras e expulsar estrangeiros. “Amanhã, quando o sol se por, a invasão vai acabar. Autorizamos milhões de pessoas a entrar, sem controle. Muitos são assassinos”, acusou. Sem provas, Trump alegou que governos sul-americanos e outros abriram suas prisões para deixar que criminosos para os EUA. “Estamos expulsando eles do país”, disse, prometendo medidas “agressivas”.

“Vamos recuperar soberania sobre nosso território e retirar as gangues selvagens”, falou em referência ao venezuelano.

O comício, que era para celebrar a vitória, foi marcado pela insistência de Trump em atacar imigrantes. No final de semana, o presidente eleito disse à NBC News que terá um primeiro dia intenso, com um número recorde de decretos sendo assinados para desfazer políticas de Joe Biden e promover uma guinada ultraconservadora. Perguntado se ultrapassaria 100 decretos, Trump disse: “pelo menos nessa categoria”. Entre elas, poderia estar o início de sua promessa de deportação em massa e declaração de emergência nacional.

Orações e Patriotismo

O comício repetiu o programa que marcou os encontros de Trump, com uma apologia ao patriotismo e orações para a proteção do presidente eleito. “Oramos pela unidade desse país”, afirmou uma das mulheres que iniciou o comício, depois de meses de ataques e ódio promovidos pelos aliados de Trump. “Os EUA vão novamente prosperar”, completou a oração. “Oro para que haja um período de pureza nessa nação”, afirmou a outra pessoa que liderava as preces, no palco montado para Trump.

Antes de Trump subir ao palco, não faltou a apresentação do cantor Kid Rock que, em entrevista, revelou que o presidente o consultou sobre temas de política externa. Sua apresentação foi intercalada por mensagens políticas, letras de ataques a Joe Biden e apelos por uma “luta pela liberdade” e pelo “amor.

Com informações do Uol.

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