União Europeia critica execução de manifestantes pelo governo do Irã

Manifestantes realizaram algumas ondas de protestos no país nos últimos meses

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Irã
Vista aérea de Teerã, capital do Irã. (Foto: Wikimedia Commons)

A União Europeia lamentou, em comunicado veiculado ontem, a execução de Mohammad Mehdi Karami e Seyyed Mohammad Hosseini, presos e sentenciados à morte por relação com os protestos em andamento no Irã. Segundo o bloco, o fato é “mais um sinal da violenta repressão das autoridades iranianas a manifestações civis”.

A UE pede que as autoridades de Teerã parem de imediato com a “prática fortemente condenável de impor e executar sentenças de morte contra manifestantes”. Também pede a anulação rápida de sentenças de morte recentes já pronunciadas pelo Judiciário para responder aos protestos, e que os manifestantes não sofram maus-tratos nas prisões. Manifestantes realizaram algumas ondas de protestos no país nos últimos meses, por questões como direitos das mulheres, liberdade de expressão e também o quadro político e econômico.

A crítica à repressão no Irã ocorre também no momento em que o país ainda almeja retomar um acordo nuclear multilateral do qual a UE fazia parte. Caso esse acordo se concretize, mais petróleo iraniano chegaria aos mercados internacionais.

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