Os EUA (Estados Unidos da América) sofreram os primeiros ataques após envolvimento na guerra entre Israel e Palestina. Um navio americano no Iêmen e duas bases militares, na Síria e no Iraque, foram atacados por drones.

O navio contratorpedeiro USS Carney foi atacado por 24 drones enquanto operava na costa do Iêmen, e interceptou três mísseis que haviam sido disparados, segundo o Pentágono, na direção de Israel.

No sul da Síria, dois drones dispararam contra a base de Al-Tanf, onde militares americanos operam em missão de treinamento para combater o Estado Islâmico. Um oficial dos EUA afirmou que uma aeronave foi derrubada e outra explodiu, causando pequenos ferimentos em soldados.

Ativistas da oposição síria também disseram ontem que um outro ataque com drones foi conduzido contra uma instalação petrolífera no leste do país, onde estão estacionadas tropas americanas. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora a guerra civil, confirmou que cinco explosões foram registradas no campo de gás de Conoco.

No Iraque, dois drones atingiram a base de Al-Asad, no oeste do país, usada pelos EUA, e outro drone atacou uma base americana no norte iraquiano. O Comando Central dos EUA informou que alguns soldados ficaram feridos. Milícias iraquianas, apoiadas pelo Irã, seriam responsáveis pelas operações.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse ontem às tropas para estarem prontas para entrar em Gaza, embora não tenha dito quando a invasão começaria. Em discurso à infantaria, ele pediu que os soldados “ficassem de prontidão”. “Quem vê Gaza de longe, verá em breve de dentro”, disse.

Biden

Ontem, em Washington, Biden fez o seu segundo pronunciamento à nação em quase três anos de mandato. Em discurso, ele explicou o que está em jogo para os EUA em duas guerras, no Médio Oriente e na Ucrânia, antes de pedir ao Congresso mais dinheiro para israelenses e ucranianos.

Com informações de Agências Internacionais e da Agência Estado