Três policiais são julgados pela passividade no assassinato de George Floyd
Os homens são acusados de não terem fornecido ajuda enquanto Floyd morria sufocado pelo joelho do policial Chauvin
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A Justiça dos Estados Unidos inicia nesta quinta-feira (20) a seleção dos 12 jurados que deverão decidir sobre a culpabilidade de Tou Thao, Alexander Kueng e Thomas Lane, acusados de terem violado as leis americanas sobre os “direitos civis” de George Floyd, assassinado por um policial em 2020. O fato gerou uma das maiores manifestações por justiça racial nos Estados Unidos.
O autor do crime que matou Floyd, o policial branco Derek Chauvin, já foi condenado a 22 anos de prisão. Agora, chegou a vez de seus três colegas, que estavam presentes no crime, serem julgados pelas suas ações — ou ausência delas — no dia do assassinato.
Segundo o portal Folha de Pernambuco, os homens são acusados de não terem fornecido ajuda enquanto Floyd morria sufocado pelo joelho do policial Chauvin, em 25 de maio de 2020, em Minneapolis, no norte dos Estados Unidos.
Os três homens, que se declaram inocentes, comparecerão a partir de hoje a um tribunal federal de Saint-Paul, a cidade gêmea de Minneapolis. O juiz encarregado do julgamento prevê dois dias para selecionar o júri e espera começar esse processo na segunda-feira, o qual poderia durar duas semanas.
Relembre o caso
Escalados naquele dia, quatro policiais participaram da operação de prisão de Floyd, suspeito de ter comprado um pacote de cigarros com uma nota falsa de 20 dólares. Na abordagem, os policiais jogaram-no ao chão, e Chauvin ajoelhou-se no pescoço do homem, que gritava “I can’t breathe!” (“não consigo respirar”), até o momento em que ele, de fato, não conseguiu mais respirar e morreu. O homicídio que parou o mundo em 2020 tem efeitos até hoje.
(Com supervisão de Guilherme Cavalcante)
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