Protestos organizados por estudantes do segundo grau tomaram nesta quarta-feira, 1º, o centro de Santiago. O presidente, Gabriel Boric, reconheceu que o “atravessa o pior momento para sua segurança” desde a redemocratização, em 1990.

Enquanto Boric fazia sua primeira apresentação das contas públicas ao Congresso, em Valparaíso, estudantes que pediam educação gratuita e o cancelamento de dívidas estudantis, protagonizaram novos incidentes na capital, que terminaram com dois policiais feridos e vários manifestantes presos.

O presidente prometeu lutar contra a crise de violência, sem deixar de lado suas promessas de melhorar os direitos sociais. “O Chile merece viver em paz. Necessitamos recuperar os espaços públicos, com atividades comunitárias, culturais que atraiam todos”, disse. Boric, de 36 anos, que assumiu o cargo em 11 de março, substituindo o conservador Sebastián Piñera. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)