Fórmula 1 determina vacinação obrigatória a todos no paddock na temporada 2022

Será obrigatório a todos os presentes no paddock da Fórmula 1 a vacinação completa contra a covid-19

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Com um calendário recorde previsto em 2022 com 23 corridas — e inclusive o retorno de etapas canceladas devido à pandemia do novo coronavírus como Austrália e Cingapura —, será obrigatório a todos os presentes no paddock da Fórmula 1 a vacinação completa contra a covid-19. A informação foi veiculada primeiramente pelo jornal americano New York Times e pelo canal de TV inglês BBC e o entendimento é de que não haverá exceções.

Todos os pilotos, equipes, membros de staff, mecânicos, os diretores da Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês), Liberty Media, FOM (Formula One Management) e celebridades convidadas precisarão estar em dia com todas as doses da vacina contra o vírus — além de qualquer outra personalidade presente no paddock da Fórmula 1.

“A Fórmula 1 exigirá que todos estejam totalmente vacinados e não solicitará isenções”, disse um porta-voz da empresa que organiza a categoria.

A decisão foi tomada ainda em dezembro, no último mês da temporada 2021, durante o encontro do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA, em Paris. Recentemente, o assunto entrou em pauta após o tenista sérvio Novak Djokovic se recusar a receber o imunizante e ser barrado de entrar na Austrália – país que a Fórmula 1 retorna em 2022 com a corrida a ser realizada nas ruas de Melbourne.

Resta saber como vai ficar a situação do piloto do safety-car, o sul-africano Alan van der Merwe, que se declarou contra a vacina e se recusou a receber a proteção. Com a impossibilidade de membros não-vacinados frequentarem o paddock, a Fórmula 1 precisará encontrar outra opção para o carro de segurança.

Em 2021, o titular se ausentou após contrair a covid-19 e foi substituído por Bruno Correia. Van der Merwe ainda perdeu as últimas corridas da temporada por não ter o passaporte de vacinação em dia.

Cabe ressaltar que as vacinas salvam vidas e são seguras. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas contra a covid-19 foram testadas em grande escala, com testes controlados que incluem pessoas de ampla faixa etária, em todos os gêneros, etnias diferentes e em condições médicas conhecidas. As vacinas mostraram um alto nível de eficácia em todas as populações e são consideradas seguras e eficazes em pessoas com várias condições médicas distintas.