Brasileiro é baleado em Israel com tiro na cabeça, diz família

David Morel Anijar seria agente de segurança do governo israelense

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David Morel Anijar
David Morel Anijar está em coma no hospital (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

David Morel Anijar, de 30 anos, foi ferido com um tiro na cabeça, próximo ao do campo de refugiados de Shufat, na fronteira de Jerusalém Oriental, em Israel. De acordo com a família, o brasileiro foi vítima de um atentado, no sábado (8).

Segundo os familiares, David é agente de segurança do governo israelense e foi baleado na cabeça, enquanto estava em serviço. Ao Portal Uol, o tio do rapaz disse que o estado de saúde é delicado e está em coma induzido.

O atentado teria acontecido à noite, conforme a polícia local. O atirador chegou ao local e atingiu o brasileiro e mais dois israelenses, sendo um soldado das Forças de Defesa de Israel, que morreu.

David serve aos exército israelense

A família contou que David é nascido em Belém, no Pará, mas tem cidadania israelense e mora há 7 anos no país. A mãe, tia, irmãos e sobrinhos dele também vivem em Israel, foram eles que repassaram a informação ao tio.

“Ele primeiro serviu o exército israelense, mas está há pouco tempo nessa função de agente de segurança. Há vídeos evidenciando que eles foram surpreendidos pelo terrorista que disparou praticamente à queima-roupa, sem possibilidade de defesa”, lamentou o tio.

O rapaz está internado no Hospital Hadasah, em Jerusalém. “Ele foi submetido a uma neurocirurgia e está em coma induzido e seu quadro é clinicamente estável”, disse Alberto.

O governo de Israel está dando suporte à família, que foi hospedada em um hotel ao lado do hospital.

Embaixada presta apoio

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio de sua embaixada em Tel Aviv, informou que tem conhecimento do caso e está em contato direto com familiares para fornecer a assistência necessária.

Já o governo de Israel classificou o caso como crime hediondo. O primeiro-ministro israelense Yair Lapid prometeu levar os responsáveis pelo atentado à Justiça.