Alienígena? Sinal misterioso é detectado a bilhões de anos-luz da Terra

O que intrigou a equipe de pesquisadores é que, neste caso, o sinal foi detectado por cerca de três segundos, o que fez ele ser classificado como “persistente”.

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Ilustração de onda de rádio no espaço (Imagem: Ezume Images/Shutterstock)

Nesta semana, os cientistas ficaram intrigados quando ouviram um sinal misterioso vindo do espaço e agora buscam entender a origem desse fenômeno. A pesquisa do MIT (Massachusetts Institute of Technology) em parceria com instituições dos Estados Unidos e Canadá, detectou o sinal bastante persistente vindo de uma galáxia bem distante de nós.

Mas não se engane pensando que isso é uma tentativa de comunicação alienígena, existem outras hipóteses bem mais prováveis para este fenômeno. Esse tipo de sinal é chamado de explosão de rádio rápida (FRB na sigla em inglês) e geralmente dura alguns milésimos de segundo. No entanto, o que intrigou a equipe de pesquisadores é que, neste caso, o sinal foi detectado por cerca de três segundos, o que fez ele ser classificado como “persistente”.

Além disso, dentro deste pequeno intervalo de tempo, a frequência se repetia a cada 0,2 segundo, fazendo o sinal ser apelidado de “batida de coração“, mas seu nome oficial (sim, aparente ondas de rádio alienígenas recebem nome) é FRB 20191221A. Este é o FRB mais duradouro e claro detectado por astrônomos até hoje.

Origem do sinal misterioso

Mas o que pode explicar isso? Conforme o site Olhar Digital, a hipótese provável é que o sinal seja causado por uma estrela de nêutrons, especificamente por um magnetar ou um pulsar. Ambos os tipos possuem um intenso campo magnético e núcleos colapsados ​​extremamente densos.

Porém, são só hipóteses, ainda não há certeza do que está produzindo esse forte sinal localizado em uma galáxia distante. “Exemplos que conhecemos em nossa própria galáxia são pulsares de rádio e magnetares, que giram e produzem uma emissão irradiada como um farol. E pensamos que esse novo sinal pode ser um magnetar ou pulsar em esteróides”, explica Daniele Michilli, do MIT, ao site da instituição.

*Com informações do site Olhar Digital

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