O ex-policial de Minneapolis, nos EUA, Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, pode receber mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5 milhões) em benefícios previdenciários durante seus anos de aposentadoria, mesmo que seja condenado. A informação foi transmitida pela emissora americana “CNN”.

O ex-agente é o grande motivo da fúria mundial que aconteceu no mês passado, levando muitas pessoas, maioria negras, irem às ruas manifestar contra o racismo, após imagens dele ajoelhado, por quase nove minutos, no pescoço de George Floyd, cidadão americano negro, suspeito de falsificação.

O policial foi demitido do departamento em que trabalhava desde 2001 e acabou sendo acusado de assassinato em segundo grau. Outros três policiais envolvidos na abordagem também foram demitidos e enfrentam acusações criminais.

Embora várias leis estaduais permitam o cancelamento de benefícios para funcionários condenados por crimes relacionados ao seu trabalho, esse não é o caso em Minnesota. A Associação de Aposentadoria dos Funcionários Públicos do Estado confirmou à “CNN” que Chauvin, hoje com 44 anos, continuaria podendo solicitar sua pensão aos 50 anos, embora não tenha fornecido detalhes sobre o montante específico que ele receberia. O advogado dele se recusou a comentar o caso.