EUA tem mais uma noite de protestos violentos com toque de recolher

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que o vídeo em que o carro de polícia da cidade avançando e derrubando uma barreira de manifestantes foi “perturbador”. “Gostaria que os policiais não tivessem feito isso”, declarou de Blasio em entrevista à rede de televisão CNN, na quinta noite de protestos que atinge os […]

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O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que o vídeo em que o carro de polícia da cidade avançando e derrubando uma barreira de manifestantes foi “perturbador”. “Gostaria que os policiais não tivessem feito isso”, declarou de Blasio em entrevista à rede de televisão CNN, na quinta noite de protestos que atinge os Estados Unidos.

Os protestos contra a morte de George Floyd, um homem negro que foi asfixiado por um policial branco, em Minneapolis, começaram na quinta-feira e já se espalharam por mais de 30 cidades norte-americanas. As prisões continuaram nas primeiras horas deste domingo, com pelo menos 25 cidades em 16 estados em toque de recolher.

O prefeito de Nova York, porém, ressalvou que havia um contexto nas imagens e que não culparia os policiais pela situação. “Eu já vi esse vídeo, e obviamente ouvi falar de outros casos. É inapropriado manifestantes cercarem um carro da polícia e ameaçar os oficiais. Isso está errado e nunca aconteceu na história de protestos nessa cidade”, disse de Blasio.

“Tenho assistido protestos há décadas. As pessoas não fazem isso. Portanto, está claro que um elemento diferente entrou em cena aqui, que é a tentativa de ferir policiais e danificar seus veículos, e se um policial se encontra nessa situação precisa sair dela”, acrescentou.

De Blagio também afirmou que não deve declarar toque de recolher na cidade. A polícia já prendeu pelo menos 1.669 pessoas em 22 cidades desde quinta-feira em meio aos protestos pela morte de Floyd, de acordo com registros da Associated Press. Quase um terço dessas prisões ocorreu em Los Angeles, onde o governador declarou Estado de Emergência e solicitou apoio da Guarda Nacional.

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