Trump usa Twitter para fazer novas críticas à China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou a manhã deste sábado para defender suas políticas e fazer críticas a adversários políticos e à China por meio de seu perfil no Twitter. Até o meio-dia (de Brasília), o republicano fez 64 retuítes nesta manhã de veículos de imprensa, representantes de seu partido e apoiadores para […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aproveitou a manhã deste sábado para defender suas políticas e fazer críticas a adversários políticos e à China por meio de seu perfil no Twitter. Até o meio-dia (de Brasília), o republicano fez 64 retuítes nesta manhã de veículos de imprensa, representantes de seu partido e apoiadores para promover suas políticas de comércio e de imigração, além de criticar a investida da oposição democrata quanto a novas investigações sobre a interferência russa na eleição presidencial americana de 2016.

Uma nova rodada de negociações comerciais sino-americanas teve fim nesta sexta-feira, dia que marcou o aumento da alíquota de tarifas americanas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Um acordo não foi alcançado entre os dois lados, que continuarão conversando nas próximas semanas. Sobre essa questão, Trump retuitou duas de suas falas anteriores sobre as relações com o gigante asiático e usou comentários de outros integrantes do Partido Republicano para endossar suas posições.

“Vou ficar ao lado do presidente Trump e de sua equipe. É a nossa melhor chance de acabar com a trapaça da China. Devemos estar dispostos a aceitar a dor a curto prazo para vermos o ganho no longo prazo. Continue firme, presidente. Estamos com você!”, escreveu o senador republicano Lindsey Graham (Carolina do Sul), em tuítes que foram republicados por Trump.

O presidente também deu voz a comentários feitos pelo vice-presidente do Comitê Nacional Republicano, Tommy Hicks. “Durante anos, a China tem se engajado em práticas comerciais desleais. Enquanto a relação EUA-China é importante, Trump está empenhado em garantir que os trabalhadores americanos deixarão de estar em desvantagem quando competirem em nível global”, afirmou.

Além disso, as relações comerciais sino-americanas foram usadas por Trump para fazer críticas indiretas ao pré-candidato democrata à Casa Branca Joe Biden. No início do mês, o ex-vice-presidente disse que os chineses “não são malvados e não competem conosco”. De acordo com ele, as Forças Armadas americanas são as mais poderosas do mundo e, por isso, os EUA não devem temer a China, já que o país asiático “não representa uma ameaça a nós”. Biden é considerado o favorito a representar o Partido Democrata na eleição presidencial de 2020.

Em mensagem retuitada por Trump, a presidente do Comitê Nacional Republicano, Ronna McDaniel, disse que Biden é “sem noção”. “A China está roubando a tecnologia americana, manipulando sua moeda e custando a nós cerca de US$ 600 bilhões por ano. Ele é sem noção [por dizer que a China não compete conosco]”, escreveu Ronna. Biden foi citado em outros tuítes retuitados por Trump. O presidente usou 18 publicações para falar sobre sua campanha à reeleição, 29 para criticar a continuidade das investigações democratas sobre o caso Rússia e seis retuítes para falar sobre suas políticas de imigração.

Quanto à questão chinesa, Trump fez 11 retuítes e uma nova postagem que pede que produtos sejam fabricados nos EUA. “Uma maneira fácil de evitar tarifas? Façam ou produzam seus bens e produtos no nosso bom e velho país. É muito simples!”, escreveu.

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