Eleições ocorrem com tranquilidade na Bolívia
As eleições gerais na Bolívia ocorrem com tranquilidade neste domingo. Os eleitores comparecem de forma massiva aos centros de votação. O país tem mais de 11 milhões de habitantes. “A cidania pode estar tranquila porque foram adotadas todas as medidas necessárias para resguardar o voto”, disse a presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Maria Eugenia […]
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As eleições gerais na Bolívia ocorrem com tranquilidade neste domingo. Os eleitores comparecem de forma massiva aos centros de votação. O país tem mais de 11 milhões de habitantes.
“A cidania pode estar tranquila porque foram adotadas todas as medidas necessárias para resguardar o voto”, disse a presidente do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), Maria Eugenia Choque, ao abrir os trabalhos.
A votação começou às 8h. Famílias ocuparam as avenidas e ruas para chegar aos colégios eleitorais e outros centros públicos, onde funcionam as mesas de votação.
Ao votar em Cochabamba, o presidente Evo Morales disse que quer a Bolívia novamente como um modelo de participação para eleger as autoridades.
Mais de 7,3 milhões de bolivianos estão aptos a votar para presidente e vice-presidente, para o período 2020-2025, e outras autoridades.
A combination of file photos shows presidential candidates Evo Morales (L) in La Paz, Bolivia June 12, 2019, Carlos Mesa (C) in La Paz, Bolivia, January 15, 2019 and Oscar Ortiz in La Paz, Bolivia, October 8, 2019, respectively, from Reuters
Candidatos à presidência da Bolívia – Reuters/Direitos Reservados
Estados Unidos
O encarregado de Negócios dos Estados Unidos na Bolívia, Bruce Williamson, afirmou que todo o Hemisfério está atento aos resultados das eleições gerais realizadas hoje (20) no país.
“O Hemisfério inteiro está atento à eleição, porque é importante para a região. Vamos ver o que ocorre”, disse à imprensa logo depois de participar da abertura do pleito no Tribunal Supremo Eleitoral.
Williamson informou que a delegação dos EUA está credenciada para acompanhar os trabalhos como observadora, juntamente com outras representações diplomáticas e de organismos internacionais.
A Bolívia e os Estados Unidos não mantêm relações diplomáticas desde setembro de 2008, quando o presidente Evo Morales expulsou do país o representante norte-americano Philip Goldberg, acusado de ingerência em assuntos internos do país.
O governo Evo Morales também expulsou a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e a Administração para o Controle de Drogas, alegando defesa da soberania e independência boliviana.
“Vocação democrática”
O vice-ministro de Coordenação dos Movimentos Sociais da Bolívia, Alfredo Rada, afirmou hoje (20) que o país mostra sua vocação democrática, com grande afluência da população às urnas.
“Há uma afluência maior que nas eleições anteriores e isso é muito bom, mostra a vocação democrática do povo, que vai às urnas em todo o país”, disse Rada à imprensa.
Ele reafirmou que o presidente Evo Morales, candidato à reeleição, vai esperar os resultados em La Paz. O presidente já votou, em Cochabamba, depois volta a La Paz, sede do governo.
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