Inundações em Assunção, no Paraguai, já deixam cerca de 23 mil desabrigados

Correios24Horas As inundações em Assunção por conta das enchentes do rio Paraguai já deixam 22.900 pessoas afetadas e realojadas em abrigos, informou neste domingo (28) a prefeitura da cidade. O aumento do nível do rio obrigou a desalojar 1.905 famílias da região de Bañado Sur, uma zona ribeirinha e humilde. Em Bañado Norte, também às […]

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As inundações em Assunção por conta das enchentes do rio Paraguai já deixam 22.900 pessoas afetadas e realojadas em abrigos, informou neste domingo (28) a prefeitura da cidade. O aumento do nível do rio obrigou a desalojar 1.905 famílias da região de Bañado Sur, uma zona ribeirinha e humilde.

Em Bañado Norte, também às margens do rio Paraguai, 1.875 famílias tiveram de deixar suas casas nas últimas duas semanas como consequência da cheia do rio. Além disso, 756 famílias afetadas no bairro Ricardo Brugado também tiveram de buscar abrigo.

Estas 22.900 pessoas vivem agora em 79 refúgios construídos com madeira em prédios públicos e militares, situados em áreas mais altas onde a água não chega. As chuvas dos últimos dias fizeram com que o rio Paraguai, que margeia Assunção, subisse uma média de dois centímetros por dia. O nível fluvial se situou neste domingo nos 5,78 metros, um centímetro a mais que no sábado (27), e cada dia mais acima dos 5,50 metros que marcam o nível crítico de inundação.

As previsões apontam que as chuvas continuarão na segunda (29) na terça-feira 930), de acordo com a Direção de Meteorologia e Hidrologia. Em dezembro de 2015, as inundações em Assunção, associadas ao fenômeno climático do El Niño, obrigaram cerca de 100 mil pessoas a abandonar suas casas e se alojar em precários abrigos de madeira construídos em refúgios situados em espaços públicos.

Paris –  Os níveis do rio Sena, em Paris, aumentaram ainda mais neste sábado (27), de acordo com as estimativas oficiais. Os meteorologistas acreditam que o Sena vai subir mais durante o fim de semana. No entanto, descartam que chegará ao máximo de 2016, quando atingiu 6,10 metros. As águas do Sena já engoliram passarelas do rio em Paris e levaram o Museu do Louvre a fechar uma área no subsolo, onde está uma exposição sobre arte islâmica.

Alguns restaurantes do lado do cais ficaram submersos, e algumas estradas e parques foram fechados como medida de precaução. A altura das águas do rio também já tirou de circulação os famosos barcos turísticos “Bateaux Mouches” e deixou cisnes nadando em lugares onde geralmente há pavimentos, e até mesmo os ratos foram forçados a invadir as ruas de Paris devido à cheia.

“A partir de sábado, espera-se um panorama mais calmo dos níveis de chuva. Esta pausa deve durar vários dias”, informou o serviço de notícias Vigicrues, órgão governamental de monitoramento de inundações. Segundo o centro de meteorologia nacional, o período de dezembro a janeiro foi um dos mais chuvosos desde que se começou a registrar dados, em 1900.

Enquanto isso, pescadores aproveitaram a ausência de barcos e a correnteza do rio para procurar peixes. “A inundação do rio Sena pode ser interessante a partir de uma perspectiva de pesca, porque muitos peixes se aproximam mais facilmente das margens dos rios e da superfície”, disse Maxime Potier, um pescador amador. “Eu entendo que as pessoas podem ter medo das inundações por causa da força da corrente, mas não precisa”.

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