Europa emite alerta de febre amarela para viagens ao Brasil no Carnaval
O documento afirma esperar um aumento nos casos de febre amarela
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O documento afirma esperar um aumento nos casos de febre amarela
O Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) emitiu nesta quinta-feira um alerta de avaliação de risco para os viajantes que vierem ao Brasil durante o Carnaval. O documento afirma esperar um aumento nos casos de febre amarela por conta do turismo sazonal.
“O Carnaval é um dos maiores encontros internacionais com grande público e vai ocorrer de 6 a 14 de fevereiro. Durante o Carnaval, o número de viajantes da União Europeia (UE) e do Espaço Econômico Europeu (EEE) deverá aumentar, portanto o número de casos associados a viagens entre turistas não vacinados poderá aumentar no próximo mês”, informa o comunicado.
A ocorrência da morte de macacos pela doença na proximidade de regiões metropolitanas como Rio e São Paulo é considerada “preocupante”, “particularmente com o começo da temporada em que eles ficam mais ativos, a partir de dezembro de 2017”, ressalta o texto.
A organização é ligada à União Europeia e se dedica a doenças com risco de epidêmico. O comunicado alerta ainda que há “uma cobertura sub-optimal de vacinação em algumas áreas”. “Há uma possibilidade crescente de ciclos de transmissão de febre amarela nas áreas de periferia e urbanas, que pode aumentar significantemente o número de pessoas potencialmente expostas”.
O centro faz uma recomendação a mais para territórios da União Europeia em áreas tropicais, como possessões no Caribe, em ex-colônias, onde o Aedes aegypti existe ou foi introduzido: “controlar a tomada da vacina anti-febre amarela deveria ser considerada entre os viajantes oriundos do Brasil como uma forma de reduzir o risco de importação da febre amarela”.
Apesar disso, o risco da proliferação da febre amarela para a Europa continental é considerado baixo. “O risco de importação da doença e subsequente transmissão na UE e EEE é atualmente muito baixa, porque o vírus precisa ser introduzido por viajantes contaminados em áreas com uma população apta e ativa de mosquitos vetores”.
No Brasil, os casos registrados até agora são de febre amarela silvestre, que ocorre em áreas rurais, transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. O país não registra casos de febre amarela urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, desde 1942.
Além de destacar o aumento de risco, o alerta ainda sugeriu medidas práticas aos turistas, como garantir que a vacina foi tomada, usar roupas de manga comprida e dormir em locais com ar-condicionado e mosquiteiros.
A reportagem da BBC Brasil questionou a representação da Organização Pan-Americana de Saúde se há algum temor ou possível alerta sazonal em relação ao Carnaval, mas a organização preferiu não se posicionar. Em 2016, próximo aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a Organização Mundial de Saúde chegou a emitir um alerta para as mulheres grávidas evitarem viajar ao Brasil, por causa do surto de zika vírus.
Notícias mais lidas agora
- Beto Pereira colocou prima como diretora para facilitar corrupção no Detran-MS, revela David
- Despachante propõe delação ao MP e aponta Beto Pereira como chefe da corrupção no Detran-MS
- Homem é esfaqueado várias vezes e mesmo ferido dirige até hospital de MS
- Idosa fica desacordada e duas pessoas feridas com mais de 100 picadas de abelhas na Mata do Jacinto
Últimas Notícias
Incêndio atinge apartamento no Copan, Centro de SP
Segundo os bombeiros, sete viaturas foram para o combate ao fogo no edifício
Pescador tenta atravessar rio a nado e desaparece no Rio Ivinhema
Corpo de Bombeiros trabalham para localizar o corpo desde a manhã de quarta-feira (2) na região de Naviraí
Fiocruz aponta queda das ocorrências de SRAG em MS na última semana epidemiológica
Dados se referem à Semana Epidemiológica 39, compreendida entre os dias 22 e 28 de setembro
STF decide que Estados e municípios não podem reduzir multa por sonegação e limite é 100%
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, limitar a 100% do débito tributário o patamar da multa qualificada por sonegação fiscal, fraude ou conluio e autorizar a cobrança de até 150% em caso de reincidência
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.