Banco considerou transação ilegal 

O Banco Popular da China (PBOC), banco central do país asiático, declarou ilegal a realização de ofertas iniciais de moeda (ICO). Esse tipo de oferta, na qual empresas arrecadam dinheiro por meio da negociação de tokens de criptomoedas, é bastante comum e rendem mais ou menos dinheiro conforme o sucesso ou o fracasso do negócio das companhias que o realizam.

 

Em comunicado divulgado em seu site, o PBOC afirmou ter concluído as suas investigações sobre as ICOs e que elas “perturbaram seriamente a ordem econômica e financeira” do país. Por isso, o órgão, que também funciona como regulador do mercado no país, vai punir qualquer ICO realizada no futuro, além de penalizar judicialmente aquelas qualquer violação identificada em transações já realizadas.

Indo ainda mais além, o banco central da China afirma que ofertas que já foram concluídas e levantaram fundos para os seus proponentes devem reembolsar os investidores. As autoridades chinesas também proibiram as instituições financeiras de aceitarem tokens de criptomoedas como moedas fiduciárias e também de oferecerem serviços às ICOs.

De acordo com o Bloomberg, essa notícia causou um impacto significativo no valor do , que caiu 11,4% e fechou o dia ontem valendo US$ 4.326,75, menor valor registrado desde julho deste ano.